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Putin anuncia retirada de tropas no Cazaquistão após fim de operação

Segundo chefe de Estado russo, "revoluções coloridas" não serão toleradas no espaço da ex-União Soviética

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Mais de 2 mil militares comandados pela Rússia foram enviados para o Cazaquistão | Reprodução/Wikimedia Commons
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, nesta 2ª feira (10.jan), que as tropas militares enviadas ao Cazaquistão irão retornar ao país após o fim da operação especial. A declaração do chefe de Estado foi expressada durante uma videoconferência com nações aliadas.

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"Assim que o contingente tiver cumprido suas funções, ele vai retirar-se do território do Cazaquistão", disse Putin, ressaltando que o Cazaquistão foi alvo de "terrorismo nacional". Segundo ele, a Rússia não irá tolerar "revoluções coloridas" no espaço da ex-União Soviética, expressão usada para descrever revoltas orquestradas pelo Ocidente.

Liderados pela Rússia, mais de 2 mil militares foram enviados ao Cazaquistão, a pedido do presidente Kassym Jomart Tokayev, para auxiliar na contenção das manifestações violentas que tomaram conta do país durante a última semana. Em pronunciamento feito ontem (9.jan), o governo afirmou que conseguiu retomar o controle e estabilidade da região.

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Inicialmente, os protestos foram realizados devido ao aumento no preço do GLP (gás liquefeito de petróleo) e de outros combustíveis, mas se ampliaram para uma revolta nacional, abrangendo insatisfações com o regime político. Os atos resultaram na morte de 164 pessoas, entre policiais e manifestantes, e na detenção de 6 mil protestantes.

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