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Cazaquistão autoriza polícia a "atirar para matar" manifestantes

Protestos violentos tomaram o país após aumento do preço dos combustíveis

Cazaquistão autoriza polícia a "atirar para matar" manifestantes
Segundo Tokayev, operações de segurança vão continuar até a destruição total dos militantes | Wikimedia Commons
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O presidente do Cazaquistão, Kassym Jomart Tokayev, deu ordem, na manhã desta 6ª feira (7.jan), para que os serviços de segurança do país "atirem sem aviso prévio" para matar qualquer manifestante que proteste contra o governo. Ele rejeitou qualquer negociação e prometeu "eliminar" aqueles que estão provocando distúrbios na região.

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"Terroristas continuam destruindo propriedade e usando armas contra civis. Eu dei a ordem para forças de segurança de atirar para matar sem aviso prévio", disse Tokayev, em um pronunciamento na TV estatal. Segundo ele, as operações de segurança vão continuar "até a destruição total dos militantes".

Desde domingo (2.jan), atos contra o aumento no preço do GLP (gás liquefeito de petróleo) e de outros combustíveis se ampliaram para uma revolta nacional, abrangendo insatisfações com o regime político. Segundo o governo, cerca de 2,3 mil pessoas já foram detidas e 748 policiais ficaram feridos. Outros 26 ativistas foram mortos durante os protestos, assim como 18 agentes. 

Ajuda da Rússia

Em meio aos distúrbios, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, enviou uma "força de paz" para o Cazaquistão com cerca de 2,5 mil militares. As primeiras tropas começaram a ser deslocadas na 5ª feira (6.jan) e devem desembarcar no país entre hoje (7.jan) e amanhã (8.jan).

Além de tentar conter os manifestantes, os soldados deverão auxiliar diretamente na proteção de infraestruturas energéticas do país, produtor relevante de petróleo e gás, onde há grande participação de empresas americanas. 

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