Homem é condenado à prisão perpétua por matar feto de namorada grávida

Um tribunal do Reino Unido condenou, na 5ª feira (6.jan), Asa Davison, de 35 anos, à prisão perpétua por ser considerado culpado de matar um feto após agredir a namorada. Segundo testemunhas, o motivo teria sido por ele não aceitar que a moça estivesse grávida de outro homem, fruto de um relacionamento anterior.

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O caso aconteceu em maio de 2020, quando Davison, que já apresentava um histórico de violência doméstica, desferiu socos e chutes no estômago da vítima e a arrastou ao longo de uma estrada. A mulher foi encontrada encolhida no jardim dos fundos de uma casa pelo proprietário do imóvel, que chamou a polícia. Ela, então, foi levada ao hospital e uma varredura não detectou os batimentos cardíacos do feto.

"Você não é um cavaleiro em um cavalo branco. Você era um homem controlador e violento. Não hesito em considerá-lo perigoso. Você se propôs não apenas a causar lesões corporais realmente graves em sua namorada grávida, mas também a matar o filho que estava por nascer", argumentou a juíza Johannah Cutts. Testemunhas afirmaram ainda que viram Davison tratando a vítima "como um cachorro na coleira" antes de chutá-la na barriga.

Após julgamento, o homem foi condenado à prisão perpétua, com pena mínima de 12 anos antes de qualquer possibilidade de decisão sobre liberdade condicional. Ele responde por quatro acusações, incluindo lesão corporal e lesão com intenção de matar.