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Apostas ilegais em esportes somam US$ 1,7 trilhão por ano, afirma ONU

Dado foi divulgado no primeiro Relatório Global sobre Corrupção no Esporte da Unodc

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uma bandeirinha de escanteio de cor verde em um campo de futebol de grama ao fundo
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As apostas ilegais em esportes somam US$ 1,7 trilhão (equivalente a cerca de R$ 9,5 trilhões) por ano, segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), da ONU. O documento cita que Brasil contribuiu com práticas contra o crime. 

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O dado foi divulgado no primeiro Relatório Global sobre Corrupção no Esporte, e o órgão pede uma resposta urgente e unificada da comunidade internacional para combater as fraudes e a corrupção no setor. Segundo o documento, há contradições nos limites e na definição de apostas ilegais, por isso a Unodc destaca casos em que as transações ocorrem em países em que a prática não é permitida e quando todo o processo não respeita as normas legais. 

De acordo com o órgão da ONU, o crescimento de apostas legais, o grande fluxo monetário, a globalização e os avanços tecnológicos são fatores que estão contribuindo para que haja o interesse de redes criminosas no setor. O relatório também analisa, além das apostas ilegais, a manipulação de competições, eventos fraudulentos e o envolvimento no crime organizado. 

O Brasil, sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, foi citado no documento como um país que contribuiu para o combate ao crime, com adoção de legislações para lidar com a corrupção no esporte. 

O relatório foi desenvolvido em parceria com quase 200 especialistas no mundo, organizações esportivas, setor privado e academia. Apesar da corrupção no esporte não ser algo novo, os resultados apontam um "aumento substancial" ao longo dos últimos 20 anos. 

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