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COP26: 1 bilhão de pessoas sofrerão de calor com aumento de 2ºC da temperatura

Objetivos é evitar que as temperaturas até ao final do século avancem mais de 1,5ºC relativamente aos níveis prévios à Revolução Industrial

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metade da população afetada pelo calor global
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Estudo publicado pelo Gabinete Meteorológico Britânico aponta que 1 bilhão de pessoas serão afetadas por uma "combinação fatal de calor e humidade" se as temperaturas até ao final do século subirem 2ºC em relação aos valores do período pré-industrial. 

"O número de pessoas em regiões do mundo afetadas pelo estresse por calor extremo, uma combinação potencialmente fatal de calor e humidade, poderá aumentar quase 15 vezes se o aumento da temperatura mundial alcançar os 2°C", indica um estudo publicado em vésperas da conclusão da conferência do clima COP26, na 6ª feira (12.nov) em Glasgow, Escócia.

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Um dos objetivos é evitar que as temperaturas até ao final do século avancem mais de 1,5ºC relativamente aos níveis prévios à Revolução Industrial.

Segundo o estudo, o número de pessoas que sofrerão dessa situação aumentará de 68 milhões atualmente para "cerca de 1 bilhão" caso o aumento do calor no planeta alcance os 4°C, "quase metade da população mundial" e na maioria dos continentes seriam afetados.

O diretor de Impactos Climáticos do Gabinete Meteorológico do Reino Unido, Andy Hartley, relatou que os membros vulneráveis da população e aqueles com trabalhos físicos ao ar livre têm um maior risco de efeitos adversos para a saúde.  Além disso, outros efeitos adversos como inundações de rios, risco de incêndios florestais, secas e insegurança alimentar podem ocorrer.

O professor da Universidade de Exeter e do Gabinete Meteorológico do Reino Unido, Richard Betts, comentou sobre o estudo. "Esta nova análise combinada mostra a urgência de limitar o aquecimento global muito abaixo dos 2°C. Quanto maior é o nível de aquecimento, mais severos e generalizados serão os riscos para a vida das pessoas, mas ainda é possível evitar estes riscos mais elevados se atuarmos agora", conclui.

Veja reportagem do SBT Brasil:

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