França presta homenagens para professor que foi degolado há 1 ano
No sábado (16.out), completou um ano do assassinato do professor que se tornou símbolo da liberdade de expressão no país
SBT News
A França prestou homenagens ao professor Samuel Paty, 47, que foi decapitado por discutir caricaturas do profeta islâmico Maomé em suas aulas. No sábado (16.out), completou um ano do assassinato do educador que se tornou símbolo da liberdade de expressão no país.
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Há um ano, Samuel foi morto próximo à capital francesa por um refugiado checheno de 18 anos, nascido em Moscou. Depois do crime, o jovem foi morto pela a tiros pela polícia.
O professor lecionava no colégio de Bois d'Aulne em Conflans-Sainte-Honorine, e foi vítima de fake news sobre o conteúdo de suas aulas, que teria sido o principal motivo para o crime.
O antigo colégio de Samuel Paty, em sua cidade, foi um dos locais onde ocorreram cerimônias para homenagear o professor. Além da escola, em Paris, no ministério da Educação Nacional e no Palácio do Eliseu também foram realizadas homenagens àquele que o presidente francês Emmanuel Macron descreveu em 2020 como o "herói silencioso" da República Francesa.
O premiê francês Jean Castex inaugurou uma placa na entrada do Ministério da Educação Nacional, que traz a inscrição: "Homenagem a Samuel Paty, 18 de setembro de 1973 - 16 de outubro de 2020, professor de história, geografia, e educação moral e cívica. Assassinado por um terrorista islâmico por ensinar e defender os valores da República, incluindo a liberdade de expressão ".
Jovens também prestaram suas homenagens e na parede de um ginásio, acompanhado por uma citação do escritor francês Victor Hugo: "A liberdade começa onde acaba a ignorância".