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Em agosto, 4,3 milhões de norte-americanos abandonaram seus empregos

Segundo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos número é o maior registrado em 21 anos

Imagem da noticia Em agosto, 4,3 milhões de norte-americanos abandonaram seus empregos
Taxa de abandono é considerada como um fator de confiança de trabalhadores que mudam de emprego; No entanto, pandemia do coronavírus mudou o cenário e o perfil de quem pede demissão | Brian Lundquist /Unsplash
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Um relatório divulgado pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos na 3ªfeira (12.out) aponta para um recorde histórico de trabalhadores que abandonaram seus empregos no mês de agosto. São 4,3 milhões de pessoas que pediram demissão. Setor de restaurantes e hoteis lideram o ranking de demissões. Dado é o maior desde dezembro de 2000.

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Nos Estados Unidos este dado é visto historicamente como uma taxa de confiança dos trabalhadores que se sentem seguros para encontrar emprego em outro lugar. No entanto, a pandemia alterou esta dinâmica.

Muitas das demissões aconteceram por conta de problemas de saúde, cuidados infantis e pelas circunstâncias da covid-19.

Com isso, a taxa alcançou o patamar de 3% da força de trabalho nos Estados Unidos. Além disso, as contratações caíram de forma importante - passando de 6,8 milhões em julho para 6,3 milhões -, mesmo com o número de empregos abertos e disponíveis chegar a níveis recordes.

Em 2020, o número de vagas abertas foi de 62%, embora os empregos disponíveis tiveram queda de 659 mil passando a 10,4 milhões em agosto e, de um recorde, 11,1 milhões no mês de julho.

Setores que perderam trabalhadores

Os setores de restaurantes, bares e hoteis no mês de agosto registrou o maior número de desistências, alcançando 900.000 demissões, taxa de 21% superior em relação a julho.

No varejo, 6% ou 721 mil trabalhadores desistiram de seguir nos seus empregos. Além disso, 534 mil trabalhadores das áreas de cuidados de saúde e assistência social também deixaram seus trabalhos.

Em manufatura, construção, transporte e armazenamento a taxa de desistência praticamente não aumentaram nestas áreas.

Em setores onde a maioria dos funcionários poderiam trabalhar de casa, em serviços profissionais, comerciais, que incluem áreas como direito, engenharia e arquitetura, praticamente não aconteceu desligamentos.

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