Governo de Alberto Fernández é derrotado em primárias na Argentina
Aliança de Fernández e Cristina Kirchner ganhou em apenas 6 dos 24 distritos eleitorais argentinos
O governo do presidente argentino Alberto Fernández sofreu derrota avassaladora nas Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (Paso), realizadas no domingo (12.set). A coalização Frente de Todos, da qual Fernández faz parte junto com a vice-presidente Cristina Kirchner, ficou em primeiro lugar em apenas 6 dos 24 distritos eleitorais argentinos.
Na votação, os argentinos definem as suas preferências para os candidatos que disputarão vagas na Câmara e no Senado nas eleições legislativas do próximo dia 14 de novembro. Com a derrota, Fernández usou seu perfil oficial no Twitter para admitir a reprovação e afirmou que trabalhará com "empenho e força" para atender às necessidades do povo.
Nada es más importante que escuchar al pueblo; hoy nos ha expresado que cometimos errores y vamos a atender a esa demanda.
? Alberto Fernández (@alferdez) September 13, 2021
A partir de mañana trabajaremos, con el compromiso y la fuerza de siempre, para satisfacer las necesidades que no hemos satisfecho. pic.twitter.com/tmfvsAcFWI
"Nada é mais importante do que ouvir as pessoas; Hoje elas nos disseram que erramos e vamos atender a essa demanda. A partir de amanhã trabalharemos, com o empenho e a força de sempre, para satisfazer as necessidades que não temos satisfeito", disse o presidente argentino.
O político também aproveitou a oportunidade para pedir apoio ao seu eleitorado. "Aos que nos acompanharam, agradecemos a sua força. Precisamos de todo o seu apoio e militância para continuarmos construindo a vida que desejamos. Queremos apenas a felicidade do nosso povo e não baixaremos os braços enquanto não colocarmos o país de pé", afirmou.
A quienes nos han acompañado, les agradecemos por la pujanza. Necesitamos de todo su apoyo y militancia para seguir construyendo la vida que queremos.
? Alberto Fernández (@alferdez) September 13, 2021
Solo queremos la felicidad de nuestro pueblo y no bajaremos los brazos hasta volver a poner el país de pie.