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"Vou ao pub tomar uma cerveja", afirma premiê britânico sobre reabertura
A partir de 6ª feira, todos os ingleses terão dois testes gratuitos por semana
Sérgio Utsch
• Atualizado em
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O governo britânico confirmou nesta 2ª feira (5.abr) a reabertura de todo o comércio considerado não essencial a partir da próxim 2ª (12.abr). É a segunda fase da reabertura da Inglaterra. Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte -também integrantes do Reino Unido- têm cronogramas próprios.
Depois de mais de três meses fechados, bares e restaurantes poderão voltar a atender clientes em áreas abertas, o que vai beneficiar pouco mais de um terço dos famosos pubs ingleses. Apenas 38% tê áreas externas, como jardins e terraços.
O primeiro-ministro Boris Johnson afirmou nesta 2ª que será um dos primeiros a fazer um brinde: "Vou ao pub e, de forma cautelosa e irreversível, tomarei uma cerveja". O premiê disse que "não há nenhuma informação no momento que mostre que teremos que nos desviar do que havíamos planejado".
As datas finais para a reabertura inglesa são 17 de maio, quando bares e restaurantes poderão atender em áreas internas, e os teatros voltarão a funcionar em escala reduzida; e 21 de junho, quando todas as restrições serão retiradas.
Ao contrário de boa parte da Europa, que enfrenta as consequências da terceira onda da pandemia, o Reino Unido teve uma melhora em todos os indicadores. Em 1º de abril, havia 3.536 pessoas hospitalizadas no país com covid-19, contra mais de 40 mil no pico da segunda onda, em janeiro.
Os cientistas que assessoram o governo atribuem a melhora ao mais longo lockdown desde o início da pandemia e ao programa de vacinação. Ao todo, 31,6 milhões de pessoas já receberam ao menos uma dose da vacina e 5,4 milhões receberam as duas. No primeiro grupo, houve uma redução de 60% dos casos sintomáticos da covid-19 e 80% em hospitalizações. Além disso, o país conseguiu, por enquanto, controlar a circulação das chamadas "variantes de preocupação".
O Reino Unido faz o sequenciamento genético de 25% de todos os testes positivos para o novo coronavírus. Até 31 de março, foram identificados 469 casos da variante sul-africana e 32 da variante brasileira.
A partir de 6ª feira (9.abr), todos os cidadãos da Inglaterra terão direito a dois testes rápidos de antígenos por semana. O resultado sai em menos de 30 minutos. Trata-se de mais uma medida no pacote do programa de reabertura.
O governo britânico descarta, por enquanto, tornar obrigatórios os certificados da covid-19 para entrada em bares, restaurantes e lojas. O documento vai mostrar se o portador tem anticorpos para o novo coronavírus ou se foi vacinado.
Boris Johnson afirmou, no entanto, que o documento deverá ser necessário para viagens internacionais e para eventos-teste que o governo pretende fazer. O primeiro deles será a semifinal da Copa da Inglaterra, entre Leicester e Southampton, em 18 de abril. Quatro mil torcedores terão acesso ao estádio de Wembley.
O setor de aviação esperava uma posição do governo sobre a volta das viagens de lazer, que hoje estão proibidas para cidadãos ingleses. O governo está criando um sistema que deverá classificar os destinos com graus diferentes de risco, de acordo com critérios como índice de vacinados e circulação de variantes de preocupação. O plano, no entanto, só será revelado nas próximas semanas.
Depois de mais de três meses fechados, bares e restaurantes poderão voltar a atender clientes em áreas abertas, o que vai beneficiar pouco mais de um terço dos famosos pubs ingleses. Apenas 38% tê áreas externas, como jardins e terraços.
O primeiro-ministro Boris Johnson afirmou nesta 2ª que será um dos primeiros a fazer um brinde: "Vou ao pub e, de forma cautelosa e irreversível, tomarei uma cerveja". O premiê disse que "não há nenhuma informação no momento que mostre que teremos que nos desviar do que havíamos planejado".
As datas finais para a reabertura inglesa são 17 de maio, quando bares e restaurantes poderão atender em áreas internas, e os teatros voltarão a funcionar em escala reduzida; e 21 de junho, quando todas as restrições serão retiradas.
Lockdown e vacinas
Ao contrário de boa parte da Europa, que enfrenta as consequências da terceira onda da pandemia, o Reino Unido teve uma melhora em todos os indicadores. Em 1º de abril, havia 3.536 pessoas hospitalizadas no país com covid-19, contra mais de 40 mil no pico da segunda onda, em janeiro.
Os cientistas que assessoram o governo atribuem a melhora ao mais longo lockdown desde o início da pandemia e ao programa de vacinação. Ao todo, 31,6 milhões de pessoas já receberam ao menos uma dose da vacina e 5,4 milhões receberam as duas. No primeiro grupo, houve uma redução de 60% dos casos sintomáticos da covid-19 e 80% em hospitalizações. Além disso, o país conseguiu, por enquanto, controlar a circulação das chamadas "variantes de preocupação".
O Reino Unido faz o sequenciamento genético de 25% de todos os testes positivos para o novo coronavírus. Até 31 de março, foram identificados 469 casos da variante sul-africana e 32 da variante brasileira.
Testes e certificado
A partir de 6ª feira (9.abr), todos os cidadãos da Inglaterra terão direito a dois testes rápidos de antígenos por semana. O resultado sai em menos de 30 minutos. Trata-se de mais uma medida no pacote do programa de reabertura.
O governo britânico descarta, por enquanto, tornar obrigatórios os certificados da covid-19 para entrada em bares, restaurantes e lojas. O documento vai mostrar se o portador tem anticorpos para o novo coronavírus ou se foi vacinado.
Boris Johnson afirmou, no entanto, que o documento deverá ser necessário para viagens internacionais e para eventos-teste que o governo pretende fazer. O primeiro deles será a semifinal da Copa da Inglaterra, entre Leicester e Southampton, em 18 de abril. Quatro mil torcedores terão acesso ao estádio de Wembley.
O setor de aviação esperava uma posição do governo sobre a volta das viagens de lazer, que hoje estão proibidas para cidadãos ingleses. O governo está criando um sistema que deverá classificar os destinos com graus diferentes de risco, de acordo com critérios como índice de vacinados e circulação de variantes de preocupação. O plano, no entanto, só será revelado nas próximas semanas.
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