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Rebeliões em prisões do Equador deixam 75 mortos e vários feridos
Autoridade afirma que mortes ocorrem por disputa entre grupos criminosos
SBT News
• Atualizado em
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Na tarde de terça-feira (24.fev), várias rebeliões simultâneas deixaram pelo menos 72 mortos nas prisões de Guayaquil, Cuenca e Latacunga, no Equador. É o maior número de mortes violentas nas prisões dos últimos anos, em 2019 foram 32 mortos, e em 2020 foram 50.
Segundo as autoridades locais, nesta quarta-feira (25.fev), ainda estão sendo levantados as informações sobre o número de mortos e feridos, conforme informado nas redes sociais.
Segundo rede de televisão Ecuavisa, 28 dos mortos estavam presos no Centro de Reabilitação Social Masculino de Guayas nº4, em Guayaquil; 33 pertenciam ao Centro Azuay nº1 para a Privação de Liberdade, em Turi, Cuenca; 8 mortos no Centro de Privação de Liberdade Cotopaxi nº1, em Latacunga; e 6 na penitenciária do Litoral, em Guayas.
Em Azuay a violência foi intensa, pelo menos 20 presos foram decapitados.
O diretor do Serviço Nacional de Atenção Integral às Pessoas Privadas de Liberdade (SNAI), o general Edmundo Moncayo, disse na tarde de terça-feira (23.fev) que também há mortos nas prisões de Azuay e Cotopaxi.
Mocayo disse que o problema foi decorrente de um conflito de gangues, onde há uma disputa pela liderança para ocupar o lugar de José Luis Zambrano, vulto Rasquinã, líder dos Choneros, que foi assassinado em dezembro de 2020.
Segundo o jornal La Hora, diretor do SNAI disse que organizações criminosas como Los Pipos, Los Lobos, Tiguerones e Chone Killer's estão entre os grupos envolvidos nas rebeliões.
Os motins foram controlados à tarde com a ajuda de reforços policiais e militares. Os parentes de presos estão concentrados nas portas dos presídios esperando por respostas.
O presidente do Equador, Lenin Moreno, disse que que vai tomar medidas com o Ministério da Defesa para o controle mais restrito de armas, munições e explosivos nas prisões e no entorno.
O Equador tem 38 mil presos, 1.400 agentes penitenciários e 1.000 policiais que estão emprestados ao sistema carcerário.
Segundo as autoridades locais, nesta quarta-feira (25.fev), ainda estão sendo levantados as informações sobre o número de mortos e feridos, conforme informado nas redes sociais.
El @SNAI_Ec informa que, se continúa realizando el levantamiento de información en los centros penitenciarios y, se registra el aumento de decesos de 13 #PPL; de las cuales, 6 son del #CPLGuayas N°1 y 7 pertenecen al #CPLGuayas N°4.
? Servicio Integral Ecuador (@SNAI_Ec) February 24, 2021
Seguiremos informando#SeguridadPenitenciaria pic.twitter.com/KlE22A6y5c
Segundo rede de televisão Ecuavisa, 28 dos mortos estavam presos no Centro de Reabilitação Social Masculino de Guayas nº4, em Guayaquil; 33 pertenciam ao Centro Azuay nº1 para a Privação de Liberdade, em Turi, Cuenca; 8 mortos no Centro de Privação de Liberdade Cotopaxi nº1, em Latacunga; e 6 na penitenciária do Litoral, em Guayas.
Em Azuay a violência foi intensa, pelo menos 20 presos foram decapitados.
O diretor do Serviço Nacional de Atenção Integral às Pessoas Privadas de Liberdade (SNAI), o general Edmundo Moncayo, disse na tarde de terça-feira (23.fev) que também há mortos nas prisões de Azuay e Cotopaxi.
Mocayo disse que o problema foi decorrente de um conflito de gangues, onde há uma disputa pela liderança para ocupar o lugar de José Luis Zambrano, vulto Rasquinã, líder dos Choneros, que foi assassinado em dezembro de 2020.
Segundo o jornal La Hora, diretor do SNAI disse que organizações criminosas como Los Pipos, Los Lobos, Tiguerones e Chone Killer's estão entre os grupos envolvidos nas rebeliões.
Os motins foram controlados à tarde com a ajuda de reforços policiais e militares. Os parentes de presos estão concentrados nas portas dos presídios esperando por respostas.
O presidente do Equador, Lenin Moreno, disse que que vai tomar medidas com o Ministério da Defesa para o controle mais restrito de armas, munições e explosivos nas prisões e no entorno.
A consecuencia de los violentos amotinamientos suscitados el día de hoy entre bandas delincuenciales en tres cárceles del país, he dispuesto a @DefensaEc ejercer un estricto control de armas, municiones y explosivos en los perímetros exteriores de los centros penitenciarios.
? Lenín Moreno (@Lenin) February 23, 2021
Nota oficial do sistema prisional do Equador:
Boletín | Efectivos de la Policía Nacional y Fuerzas Armadas controlan motines en centros de privación de libertad. pic.twitter.com/wjd4WxXW2X
? Servicio Integral Ecuador (@SNAI_Ec) February 24, 2021
O Equador tem 38 mil presos, 1.400 agentes penitenciários e 1.000 policiais que estão emprestados ao sistema carcerário.
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