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África do Sul suspende vacina de Oxford, menos eficiente com nova cepa
Estudo indica que o imunizante tem eficácia menor com a variante mais contagiosa do coronavírus
SBT News
• Atualizado em
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A África do Sul suspendeu o uso da vacina da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford em seu programa nacional de imunização. Motivo: um estudo indicou que o imunizante é pouco eficiente em casos leves e moderados na cepa do coronavírus predominante no país.
A informação foi publicada neste domingo (7.fev) em reportagem da agência Reuters.
O país é um dos que registrou uma mutação do coronavírus. Na África do Sul, a versão mais frequente do vírus é uma variante apontada como mais contagiosa, responsável por uma "segunda onda" da doença.
Pelo estudo em questão, o imunizante de Oxford teria uma eficácia de apenas 22% em casos leves a moderados da covid-19 causada pela nova cepa do vírus. Antes da propagação do coronavírus que passou por mutações, essa taxa era de 75%, considerando-se todos os casos.
O estudo não aferiu a eficácia da vacina em casos graves do coronavírus porque foi realizada um grupo composto especialmente por jovens adultos - de menor risco para a covid-19. Mas o resultado baixo para casos leves e moderados não deixa de ser alarmante considerando-se que mesmo estes podem passar a doença adiante, infectando outras pessoas.
De acordo com o ministro da Saúde sul-africano, Zweli Mkhize, o governo do país vai aguardar instruções da comunidade científica a respeito de como proceder.
A informação foi publicada neste domingo (7.fev) em reportagem da agência Reuters.
O país é um dos que registrou uma mutação do coronavírus. Na África do Sul, a versão mais frequente do vírus é uma variante apontada como mais contagiosa, responsável por uma "segunda onda" da doença.
Pelo estudo em questão, o imunizante de Oxford teria uma eficácia de apenas 22% em casos leves a moderados da covid-19 causada pela nova cepa do vírus. Antes da propagação do coronavírus que passou por mutações, essa taxa era de 75%, considerando-se todos os casos.
O estudo não aferiu a eficácia da vacina em casos graves do coronavírus porque foi realizada um grupo composto especialmente por jovens adultos - de menor risco para a covid-19. Mas o resultado baixo para casos leves e moderados não deixa de ser alarmante considerando-se que mesmo estes podem passar a doença adiante, infectando outras pessoas.
De acordo com o ministro da Saúde sul-africano, Zweli Mkhize, o governo do país vai aguardar instruções da comunidade científica a respeito de como proceder.
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