Papa Francisco fala sobre Maradona: "Um homem muito frágil"
Pontífice concedeu entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport, destacou importância do ídolo argentino e fez um alerta sobre o doping
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O Papa Francisco nunca escondeu sua paixão pelo futebol. Torcedor declarado do San Lorenzo, o líder da Igreja Católica concedeu uma entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport e lembrou do ídolo máximo da Argentina, Diego Armando Maradona, morto em novembro de 2020, aos 60 anos.
"No campo ele foi um poeta, um grande campeão que deu alegria a milhões de pessoas, tanto na Argentina como em Nápoles. Ele também era um homem muito frágil", declarou Francisco, que conheceu o Maradona em 2014, durante um amistoso pela paz.
O pontífice também falou sobre a final da Copa do Mundo de 1986, vencida pela Argentina com grandes atuações de Maradona. Na memória do então padre Jorge Mario Bergoglio está a frustração por não ter podido acompanhar a final ao vivo, por estar em Frankfurt, na Alemanha, se dedicando a uma tese.
"Só no dia seguinte soube da vitória da Argentina sobre a Alemanha, quando uma japonesa escreveu "Viva Argentina" no quadro durante uma aula de alemão. Pessoalmente, lembro-me como a vitória da solidão, porque não tinha com quem compartilhar a alegria daquela vitória esportiva", lamentou.
Aos 84 anos, Francisco, que um dia tentou ser goleiro, segue acompanhando seu esporte predileto e também está de olho nos casos de doping que acontecem em outras modalidades. "O doping no esporte não é apenas uma farsa, é também um atalho que anula a dignidade", garante.
"No campo ele foi um poeta, um grande campeão que deu alegria a milhões de pessoas, tanto na Argentina como em Nápoles. Ele também era um homem muito frágil", declarou Francisco, que conheceu o Maradona em 2014, durante um amistoso pela paz.
O pontífice também falou sobre a final da Copa do Mundo de 1986, vencida pela Argentina com grandes atuações de Maradona. Na memória do então padre Jorge Mario Bergoglio está a frustração por não ter podido acompanhar a final ao vivo, por estar em Frankfurt, na Alemanha, se dedicando a uma tese.
"Só no dia seguinte soube da vitória da Argentina sobre a Alemanha, quando uma japonesa escreveu "Viva Argentina" no quadro durante uma aula de alemão. Pessoalmente, lembro-me como a vitória da solidão, porque não tinha com quem compartilhar a alegria daquela vitória esportiva", lamentou.
Aos 84 anos, Francisco, que um dia tentou ser goleiro, segue acompanhando seu esporte predileto e também está de olho nos casos de doping que acontecem em outras modalidades. "O doping no esporte não é apenas uma farsa, é também um atalho que anula a dignidade", garante.
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