Rússia admite erro em número de vítimas da covid-19
Mortes podem passar de 185 mil, deixando os russos atrás apenas dos americanos e brasileiros
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O governo da Rússia admitiu pela primeira vez que o número de vítimas da covid-19 no país é bem maior do que aquele anunciado oficialmente. Os principais portais de monitoramento da pandemia mostram que quase 56 mil russos morreram por causa da doença, mas este número pode chegar a 186 mil, o que colocaria o país atrás apenas dos Estados Unidos e do Brasil em números absolutos.
A Rosstat, agência russa de estatísticas, confirmou que o excesso de mortes no país entre janeiro e novembro deste ano foi de 229 mil. O número é calculado com base na média de óbitos dos últimos anos. A vice-primeira-ministra Tatiana Golikova confirmou o aumento de 13,8% em relação ao ano passado e a informação que muitos no país e na comunidade científica internacional já desconfiavam. "Eu gostaria de destacar que 81% do aumento na mortalidade nesse período pode ser atribuída à covid-19 e aos efeitos do vírus".
A Rússia inclui nas estatísticas oficiais da pandemia apenas os casos que passam por exame pós-morte e que confirmam a covid-19 como causa principal. A estratégia exclui milhares de outros casos que são consequência direta do novo coronavírus.
Não há um critério único para contabilizar as vítimas da pandemia. Nem os países da União Europeia adotaram uma estratégia conjunta e uniformizada. A Bélgica, por exemplo, inclui todos os casos considerados suspeitos, não apenas aqueles confirmados. Desde o início da pandemia, entram na conta todas as mortes ocorridas em casas de repouso.
O Reino Unido também mudou de estratégia em agosto, quando o governo reduziu o número oficial de mortos no país. Passou a considerar apenas os casos que tenham tido um teste positivo para a covid-19 até 28 dias antes do óbito. Atualmente, o país tem 71.567 mortos por esse critério. Se os britânicos levarem em conta todos aqueles que tiveram a covid-19 mencionada na certidão de óbito, seriam 79.351, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas. Este número manteria o país com o maior número de vítimas entre os europeus.
Desde o último dia 13, a Itália tornou-se a nação europeia com o maior número absoluto de mortos. Já são 73 mil. O governo italiano inclui nas estatísticas todos aqueles que tenham testado positivo para o novo coronavírus.
A Rosstat, agência russa de estatísticas, confirmou que o excesso de mortes no país entre janeiro e novembro deste ano foi de 229 mil. O número é calculado com base na média de óbitos dos últimos anos. A vice-primeira-ministra Tatiana Golikova confirmou o aumento de 13,8% em relação ao ano passado e a informação que muitos no país e na comunidade científica internacional já desconfiavam. "Eu gostaria de destacar que 81% do aumento na mortalidade nesse período pode ser atribuída à covid-19 e aos efeitos do vírus".
A Rússia inclui nas estatísticas oficiais da pandemia apenas os casos que passam por exame pós-morte e que confirmam a covid-19 como causa principal. A estratégia exclui milhares de outros casos que são consequência direta do novo coronavírus.
Não há um critério único para contabilizar as vítimas da pandemia. Nem os países da União Europeia adotaram uma estratégia conjunta e uniformizada. A Bélgica, por exemplo, inclui todos os casos considerados suspeitos, não apenas aqueles confirmados. Desde o início da pandemia, entram na conta todas as mortes ocorridas em casas de repouso.
O Reino Unido também mudou de estratégia em agosto, quando o governo reduziu o número oficial de mortos no país. Passou a considerar apenas os casos que tenham tido um teste positivo para a covid-19 até 28 dias antes do óbito. Atualmente, o país tem 71.567 mortos por esse critério. Se os britânicos levarem em conta todos aqueles que tiveram a covid-19 mencionada na certidão de óbito, seriam 79.351, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas. Este número manteria o país com o maior número de vítimas entre os europeus.
Desde o último dia 13, a Itália tornou-se a nação europeia com o maior número absoluto de mortos. Já são 73 mil. O governo italiano inclui nas estatísticas todos aqueles que tenham testado positivo para o novo coronavírus.
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