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Argentina e Belarus começam a vacinar com Sputnik V nesta terça
A Sputnik V é feita a partir de uma tecnologia nova, que utiliza vírus causadores de resfriado comum
SBT News
• Atualizado em
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A Argentina começa hoje imunização contra a covid-19 com a vacina russa, Sputnik V. Espera-se que, até março, 10 milhões de pessoas sejam vacinadas, informa o jornal Clarín, com a distribuição de 20 milhões de doses entre janeiro e fevereiro (o esquema de aplicação da Sputnik é de duas doses). A partir de março, o país contará ainda com mais 22 milhões de doses da vacina de Oxford e outras 9 milhões pela coalizão Covax.
Os primeiros a serem vacinados serão os profissionais de saúde. Em seguida, as forças de segurança provinciais, depois os maiores de 60 anos, os grupos de risco e os professores, progressivamente.
A vacina Sputnik V foi desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, ligado ao governo, e financiada pelo RDIF (Fundo Russo de Investimento Direto), o fundo soberano do país.
A Sputnik V é feita a partir de uma tecnologia nova, que utiliza adenovírus ? vírus causadores de resfriado comum.
No caso da vacina russa, a primeira e a segunda dose utilizam adenovírus diferentes, algo exclusivo do Instituto Gamaleya.
Por meio de engenharia genética, são removidos os genes de reprodução viral dos adenovírus, ou seja, ele não vai causar resfriado, será utilizado apenas como "meio de transporte".
Dentro destes adenovírus são colocados genes codificando a proteína S do coronavírus (SARS-CoV-2). Estas proteínas são as que ficam na coroa do vírus causador da covid-19 e se ligam aos receptores no corpo humano.
Uma vez inoculado, o adenovírus com o gene do coronavírus induz uma resposta imunológica no corpo humano.
Após 21 dias, ocorre a segunda vacinação, com outro tipo de adenovírus, mas o mesmo material genético do SARS-CoV-2. Então, segundo os dados russos, ocorre uma imunidade ainda mais forte e duradoura.
O método é semelhante ao usado pela Universidade de Oxford no desenvolvimento da vacina contra covid-19.
Belarus anunciou, nesta terça-feira (29.dez), o lançamento de sua campanha de vacinação contra o coronavírus, com a chegada ao país do primeiro lote da vacina russa Sputnik V.
"O primeiro lote da vacina chegou hoje à Belarus", informou o Ministério da Saúde da ex-república soviética, em um comunicado, anunciando "o início da vacinação da população bielo-russa".
"Os primeiros a serem vacinados serão os trabalhadores da saúde, professores e especialistas que, devido às particularidades de sua profissão, estão frequentemente em contato com outras pessoas", afirmou o ministro da Saúde, Dmitri Pinevitch.
Os primeiros a serem vacinados serão os profissionais de saúde. Em seguida, as forças de segurança provinciais, depois os maiores de 60 anos, os grupos de risco e os professores, progressivamente.
A vacina Sputnik V foi desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, ligado ao governo, e financiada pelo RDIF (Fundo Russo de Investimento Direto), o fundo soberano do país.
A Sputnik V é feita a partir de uma tecnologia nova, que utiliza adenovírus ? vírus causadores de resfriado comum.
No caso da vacina russa, a primeira e a segunda dose utilizam adenovírus diferentes, algo exclusivo do Instituto Gamaleya.
Por meio de engenharia genética, são removidos os genes de reprodução viral dos adenovírus, ou seja, ele não vai causar resfriado, será utilizado apenas como "meio de transporte".
Dentro destes adenovírus são colocados genes codificando a proteína S do coronavírus (SARS-CoV-2). Estas proteínas são as que ficam na coroa do vírus causador da covid-19 e se ligam aos receptores no corpo humano.
Uma vez inoculado, o adenovírus com o gene do coronavírus induz uma resposta imunológica no corpo humano.
Após 21 dias, ocorre a segunda vacinação, com outro tipo de adenovírus, mas o mesmo material genético do SARS-CoV-2. Então, segundo os dados russos, ocorre uma imunidade ainda mais forte e duradoura.
O método é semelhante ao usado pela Universidade de Oxford no desenvolvimento da vacina contra covid-19.
Belarus anunciou, nesta terça-feira (29.dez), o lançamento de sua campanha de vacinação contra o coronavírus, com a chegada ao país do primeiro lote da vacina russa Sputnik V.
"O primeiro lote da vacina chegou hoje à Belarus", informou o Ministério da Saúde da ex-república soviética, em um comunicado, anunciando "o início da vacinação da população bielo-russa".
"Os primeiros a serem vacinados serão os trabalhadores da saúde, professores e especialistas que, devido às particularidades de sua profissão, estão frequentemente em contato com outras pessoas", afirmou o ministro da Saúde, Dmitri Pinevitch.
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