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Países pobres terão menos acesso a vacinas contra covid-19, diz estudo

Pesquisa indica que, se distribuição continuar como está, 9 em cada 10 pessoas de países pobres ficarão sem vacina em 2021

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Homem recebendo vacina | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Países pobres terão menos acesso às vacinas que estão sendo produzidas contra o novo coronavírus. Um estudo de organizações internacionais divulgado pela Oxfam constatou que 67 países de baixa renda correm o risco de não conseguirem vacinar boa parte da população no próximo ano.

O levantamento analisou informações de compra e encomendas das oito principais vacinas em desenvolvimento. Os dados apontam que os países ricos - que representam apenas 14% da população mundial - compraram 53% de todas as vacinas mais promissoras. 

De maneira geral, é como se os países ricos tivessem adquirido uma quantidade de três vacinas para cada habitante. Isso porque alguns governos optaram por investir em mais de um estudo. O Canadá é o local com maior destaque neste cálculo: se todas as vacinas funcionarem, o país terá imunizantes para vacinar cada habitante cinco vezes.

Por outro lado, os países mais pobres enfrentam um cenário de incertezas. Das 67 regiões analisadas, cinco tiveram um grande surto do novo coronavírus. Quênia, Mianmar, Nigéria, Paquistão e Ucrânia registraram quase 1,5 milhão de casos.

As organizações que conduziram a análise, como Anistia Internacional, Justice Now e a Oxfam, fazem parte de uma aliança internacional pelos direitos humanos. Elas pedem por uma distribuição mais igualitária das vacinas, assim como um comprometimento de todos os países para que a imunização seja acessível. 
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