Mundo
Putin ordena vacinação em larga escala contra covid na Rússia na semana que vem
Profissionais da área da saúde e professores continuam tendo prioridade no recebimento das doses da Sputnik V
Thiago Ferreira
• Atualizado em
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O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que as autoridades sanitárias do país iniciem campanhas de vacinação em massa a partir da semana que vem. O anúncio foi feito durante uma reunião virtual, convocada para discutir a abertura de novos hospitais para tratar exclusivamente de pacientes da covid-19 no país.
Atualmente, a Rússia enfrenta uma das fases mais críticas da doença. Somente hoje (02.dez) foram registradas 589 mortes. Ao todo, já são mais de 40 mil óbitos e 2,3 milhões de casos confirmados em território russo.
A corrida global pela imunização carrega também um forte componente de influência geopolítica. Não à toa, o anúncio de Putin ocorre no mesmo dia em que todos os holofotes estavam voltados para o Reino Unido, que passou a autorizar o uso emergencial da vacina produzida pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório BioNTech.
Vladimir Putin afirmou ainda que, até a próxima semana, mais de dois milhões de doses da Sputnik V terão sido produzidos e estariam prontos para serem distribuídos, iniciando a etapa mais ampla da vacinação. Na semana passada, um hospital da capital russa informou que já havia começado a vacinação em civis, priorizando pessoas dos grupos de risco, profissionais da área médica e professores.
O Fundo de Investimento Direto da Rússia, que financia a produção da Sputnik V, garante que a vacina desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou, tem mais de 95% de eficácia, com base em dados preliminares da fase final de testes. Os estudos estão sendo conduzidos com 40 mil voluntários na Rússia, Belarus, Emirados Árabes Unidos, Índia e Venezuela.
Atualmente, a Rússia enfrenta uma das fases mais críticas da doença. Somente hoje (02.dez) foram registradas 589 mortes. Ao todo, já são mais de 40 mil óbitos e 2,3 milhões de casos confirmados em território russo.
A corrida global pela imunização carrega também um forte componente de influência geopolítica. Não à toa, o anúncio de Putin ocorre no mesmo dia em que todos os holofotes estavam voltados para o Reino Unido, que passou a autorizar o uso emergencial da vacina produzida pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório BioNTech.
Vladimir Putin afirmou ainda que, até a próxima semana, mais de dois milhões de doses da Sputnik V terão sido produzidos e estariam prontos para serem distribuídos, iniciando a etapa mais ampla da vacinação. Na semana passada, um hospital da capital russa informou que já havia começado a vacinação em civis, priorizando pessoas dos grupos de risco, profissionais da área médica e professores.
O Fundo de Investimento Direto da Rússia, que financia a produção da Sputnik V, garante que a vacina desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou, tem mais de 95% de eficácia, com base em dados preliminares da fase final de testes. Os estudos estão sendo conduzidos com 40 mil voluntários na Rússia, Belarus, Emirados Árabes Unidos, Índia e Venezuela.
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