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Sexo, drogas, frango frito e submarinos nucleares
Embarcação marinha com armas nucleares é uma fábrica de escândalos nas páginas dos tablóides britânicos
SBT News
• Atualizado em
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O submarino HS Vigilant: conhecido pelo arsenal nuclear, a embarcação também coleciona escândalos nos tablóides britânicos. Foto: Wikimedia Commons
Len Louw chamou a atenção dos colegas quando chegou pra trabalhar. Ele tinha sinais de embriaguez e trazia um pacote com o frango que sobrou do churrasco da noite anterior.
Essa notícia só ganhou as manchetes porque Len não é um trabalhador qualquer. Ele é um oficial da marinha britânica responsável por todas as armas e sensores a bordo do HMS Vigilant, um dos quatro submarinos do Reino Unido que carregam bombas atômicas.
O incidente foi no mês passado na costa da Geórgia, nos Estados Unidos, e foi revelado pelo tablóide The Scottish Sun nesta 2ª feira (19.out). Len Louw está sob investigação e foi mandado de volta para a base naval Faslane, na Escócia.
Pelas redes sociais, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa do Reino Unido disse que não comentaria detalhes do caso, mas garantiu que "há vários procedimentos de verificação e outros processos pra garantir a segurança e o uso das armas a bordo de todos os submarinos".
Não é o primeiro escândalo envolvendo o Vigilant, apelidado pelos tablóides britânicos de "HMS Sexo e Cocaína". O Scottish Sun diz que um capitão já tinha sido expulso depois de usar as dependências do submarino pra fazer sexo com uma oficial júnior. A expulsão de outros nove marinheiros foi motivada por consumo de cocaína a bordo.
A flotilha do programa nuclear britânico, o Trident, custa 3 bilhões de Libras (R$ 21,7 bilhões), mas o custo de manutenção é de pelo menos outros 2 bilhões (R$ 14,4 bi) todos os anos. Cada embarcação leva até 16 mísseis que, por sua vez, são equipados com três ogivas.
Os mísseis balísticos do Trident podem atingir com precisão alvos em até 12 mil quilômetros de distância e tem um poder de destruição que, segundo a rede BBC, "é equivalente a oito Hiroshimas", em referência a uma das cidades japonesas que sofreram ataques nucleares durante a Segunda Guerra Mundial.
Len Louw chamou a atenção dos colegas quando chegou pra trabalhar. Ele tinha sinais de embriaguez e trazia um pacote com o frango que sobrou do churrasco da noite anterior.
Essa notícia só ganhou as manchetes porque Len não é um trabalhador qualquer. Ele é um oficial da marinha britânica responsável por todas as armas e sensores a bordo do HMS Vigilant, um dos quatro submarinos do Reino Unido que carregam bombas atômicas.
O incidente foi no mês passado na costa da Geórgia, nos Estados Unidos, e foi revelado pelo tablóide The Scottish Sun nesta 2ª feira (19.out). Len Louw está sob investigação e foi mandado de volta para a base naval Faslane, na Escócia.
Pelas redes sociais, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa do Reino Unido disse que não comentaria detalhes do caso, mas garantiu que "há vários procedimentos de verificação e outros processos pra garantir a segurança e o uso das armas a bordo de todos os submarinos".
Não é o primeiro escândalo envolvendo o Vigilant, apelidado pelos tablóides britânicos de "HMS Sexo e Cocaína". O Scottish Sun diz que um capitão já tinha sido expulso depois de usar as dependências do submarino pra fazer sexo com uma oficial júnior. A expulsão de outros nove marinheiros foi motivada por consumo de cocaína a bordo.
A flotilha do programa nuclear britânico, o Trident, custa 3 bilhões de Libras (R$ 21,7 bilhões), mas o custo de manutenção é de pelo menos outros 2 bilhões (R$ 14,4 bi) todos os anos. Cada embarcação leva até 16 mísseis que, por sua vez, são equipados com três ogivas.
Os mísseis balísticos do Trident podem atingir com precisão alvos em até 12 mil quilômetros de distância e tem um poder de destruição que, segundo a rede BBC, "é equivalente a oito Hiroshimas", em referência a uma das cidades japonesas que sofreram ataques nucleares durante a Segunda Guerra Mundial.
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