Primeiro-ministro francês vai a protesto em defesa de professor decapitado
Multidões lotaram as ruas de Paris durante ato em homenagem a Samuel Paty, morto na última 6ª feira, e pela liberdade de expressão
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Milhares de franceses se reuniram em París para homenagear professor que foi decapitado na última sexta-feira por um jovem de 18 anos. Foto: Twitter
O primeiro-ministro da França, Jean Castex, se juntou a manifestantes neste domingo (18 out), em Paris, em um ato para homenagear o professor Samuel Paty, 47, decapitado na última 6ª feira (16 out) por discutir caricaturas do profeta islâmico Maomé em suas aulas.
Segundo a imprensa local, a manifestação ocorreu horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviar à França uma mensagem de solidariedade após o ataque.
Paty foi assassinado próximo à capital francesa por um refugiado checheno nascido em Moscou, de 18 anos. Depois do crime, o jovem foi morto pela polícia a tiros.
Além de Castex, participam do ato também associações e sindicatos dos professores. Apesar da pandemia do novo coronavírus, multidões lotaram a praça da República com flores e cartazes escrito "Je Suis Prof" (Sou Professor), "Je Suis Samuel" (Sou Samuel) e "Não ao totalitarismo de pensamento". Eles fizeram um minuto de silêncio e cantaram a Marselhesa, o hino nacional francês.
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