A volta de Trump no estilo "tudo ou nada"
Retomada dos comícios do presidente dos Estados Unidos foi 10 dias após o diagnóstico positivo de covid-19.
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Nova York - Nesta 3ª feira (13.out), o destino de Donald Trump foi a Pensilvânia. A agenda presidencial é basicamente a de campanha. O comício "Faça a América Grande de novo" na cidade de Johnstown é o segundo desde que Trump retomou as viagens após o diagnóstico positivo de covid-19.
Sobre a Flórida, Trump comemorou a noite pelas redes sociais: "Grande multidão, muito entusiasmo. Acabo de voltar (...) Estamos ganhando, a economia começando a bombar", escreveu o presidente já tarde da noite. Foi assim até o começo da madrugada de terça-feira. Trump tuitou até quase uma da manhã. No comício da Flórida, dançou ao som do grupo Village People e disse que gostaria de "descer e beijar todos ali, homens e as lindas mulheres".
O vídeo que mostra Trump animado ao som de YMCA foi amplamente reproduzido. Uma das gravações foi feita por Brian, americano eleitor de Donald Trump que foi ao comício da Flórida e nas redes sociais afirma: "Nestas eleições há duas opções, alegria ou medo. Com Trump você está votando na alegria".
Sobre esse último, o médico de Trump afirmou: "Os testes negativos de antígenos (AbbottBinaxNow) foram levados em consideração conjuntamente com dados adicionais clínicos de laboratório, incluindo carga viral (...) e medida do ciclo do PCR".
De acordo com Sean Conley, essas informações mostrariam que Donald Trump não contagiaria mais ninguém, com base em parâmetros do CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. O resultado simples do PCR, positivo ou negativo, no entanto, não foi informado. Ao grande público, o relatório foi reproduzido pela porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, afastada das atividades presenciais porque foi contaminada com o novo coronavírus há pouco mais de uma semana.
Faltando 21 dias para o dia decisivo, as semanas seguintes serão a prova se o estilo adotado por Donald Trump dará efeito. As pesquisas de intenção de voto ainda o mostram atrás de Joe Biden, mas o americano lembra - e o mundo também - que em 2016 Trump surpreendeu com um resultado diferente das pesquisas
Amy Barrett em audiência no Senado americano nesta 3ª feira (13 de outubro). Reprodução: Associated Press
A audiência no Senado às vésperas das eleições
Enquanto Donald Trump e Joe Biden percorrem o país em busca de votos, o senado segue com as audiências para confirmar ou não o nome de Amy Barret para a vaga na Suprema Corte. Nesta 3ª feira, a juíza de 48 anos respondeu pela primeira vez às perguntas dos legisladores. Afirmou que encara a Constituição como uma lei mas se esquivou de responder diretamente a pergunta se o presidente da república tem poder para adiar unilateralmente uma eleição. Donald Trump por mais de uma vez afirmou que irá questionar a validade do voto por correspondência na Suprema Corte.
Sobre a Flórida, Trump comemorou a noite pelas redes sociais: "Grande multidão, muito entusiasmo. Acabo de voltar (...) Estamos ganhando, a economia começando a bombar", escreveu o presidente já tarde da noite. Foi assim até o começo da madrugada de terça-feira. Trump tuitou até quase uma da manhã. No comício da Flórida, dançou ao som do grupo Village People e disse que gostaria de "descer e beijar todos ali, homens e as lindas mulheres".
O vídeo que mostra Trump animado ao som de YMCA foi amplamente reproduzido. Uma das gravações foi feita por Brian, americano eleitor de Donald Trump que foi ao comício da Flórida e nas redes sociais afirma: "Nestas eleições há duas opções, alegria ou medo. Com Trump você está votando na alegria".
A dúvida é como parte do eleitorado encara esta postura. Donald Trump afirmou no comício de 2ª feira (12) e em uma entrevista à rede Fox News que está imune. O médico pessoal do presidente, Sean Conley, pressionado pelos jornalistas que cobrem a Casa Branca ao fim de 12 de outubro, emitiu um novo boletim afirmando que o presidente teve resultado negativo nos testes em consecutivos dias usando o AbbottBinaxNow, teste rápido considerado menos eficaz que o PCR.Y?all!!!! POTUS DANCING!!!! @realDonaldTrump #MAGA2020LandslideVictory pic.twitter.com/F5gqjMk0oC
? Brian Clowdus (@BrianClowdus) October 13, 2020
Sobre esse último, o médico de Trump afirmou: "Os testes negativos de antígenos (AbbottBinaxNow) foram levados em consideração conjuntamente com dados adicionais clínicos de laboratório, incluindo carga viral (...) e medida do ciclo do PCR".
De acordo com Sean Conley, essas informações mostrariam que Donald Trump não contagiaria mais ninguém, com base em parâmetros do CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. O resultado simples do PCR, positivo ou negativo, no entanto, não foi informado. Ao grande público, o relatório foi reproduzido pela porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, afastada das atividades presenciais porque foi contaminada com o novo coronavírus há pouco mais de uma semana.
Joe Biden tem mantido comícios feitos para apoiadores que podem acompanhar o evento de dentro de seus veículos fechados. Dos democratas, a mensagem é uma: "Vote". Biden e Kamala Harris estimulam o americano a votar antecipadamente, uma das opções permitidas no país. No Kentucky, as sessões eleitorais já foram abertas e o eleitor pode programar o dia do voto pela internet.An update from President @realDonaldTrump?s physician: pic.twitter.com/XTxs2BjImt
? Kayleigh McEnany (@PressSec) October 12, 2020
Faltando 21 dias para o dia decisivo, as semanas seguintes serão a prova se o estilo adotado por Donald Trump dará efeito. As pesquisas de intenção de voto ainda o mostram atrás de Joe Biden, mas o americano lembra - e o mundo também - que em 2016 Trump surpreendeu com um resultado diferente das pesquisas
Amy Barrett em audiência no Senado americano nesta 3ª feira (13 de outubro). Reprodução: Associated Press
A audiência no Senado às vésperas das eleições
Enquanto Donald Trump e Joe Biden percorrem o país em busca de votos, o senado segue com as audiências para confirmar ou não o nome de Amy Barret para a vaga na Suprema Corte. Nesta 3ª feira, a juíza de 48 anos respondeu pela primeira vez às perguntas dos legisladores. Afirmou que encara a Constituição como uma lei mas se esquivou de responder diretamente a pergunta se o presidente da república tem poder para adiar unilateralmente uma eleição. Donald Trump por mais de uma vez afirmou que irá questionar a validade do voto por correspondência na Suprema Corte.
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