Mundo
Cientistas anunciam possível evidência de vida em Vênus
Pesquisadores detectaram a presença do gás fosfina na atmosfera do planeta
SBT News
• Atualizado em
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A descoberta foi feita por um grupo internacional de cientistas e publicada, nesta segunda-feira (14), na revista científica Nature Astronomy. Produzido na atmosfera terrestre por bactérias que vivem em ambientes com escassez de oxigênio, o gás fosfina encontrado em Vênus representa um forte indício de vida microbiana no planeta.
"Examinamos exaustivamente todas as possibilidades. Vulcões, quedas de raios, meteoritos e outros fenômenos. Nenhum deles poderia produzir fosfina em quantidade alta o suficiente para explicar a descoberta da nossa equipe na atmosfera de Vênus", disse Sara Seager, cientista planetária do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e co-autora do estudo, à agência de notícias Associated Press.
"Portanto, ficamos com duas possibilidades remotas: uma é a de que há alguma reação química que ainda não conhecemos. A segunda, mais intrigante, é a de que pode haver algum tipo de forma de vida na atmosfera de Vênus que está produzindo a fosfina que detectamos", afirmou Seager.
A pesquisadora ainda não soube explicar como essa possível evidência de vida pode se manifestar no planeta vizinho. "Temos que assumir que a vida lá está nas nuvens, onde as temperaturas são adequadas para a vida, e não na superfície -- que é tão quente que nenhuma vida poderia sobreviver. Estamos pensando, ou ainda especulamos, que a vida seria algum tipo de partícula microbiana, algo pequeno que pode viver dentro das gotículas líquidas em Vênus, onde pode ser protegido do resto do ambiente", declarou.
O gás, formado pela combinação de fosfato com três átomos de hidrogênio, é altamente tóxico para seres humanos, de acordo com os cientistas.
Segundo planeta mais próximo do Sol, Vênus é ligeiramente menor que a Terra, mas similar em estrutura. Além de densa e tóxica, a atmosfera venusiana retém o calor, que pode chegar a 471ºC na superfície.
"Examinamos exaustivamente todas as possibilidades. Vulcões, quedas de raios, meteoritos e outros fenômenos. Nenhum deles poderia produzir fosfina em quantidade alta o suficiente para explicar a descoberta da nossa equipe na atmosfera de Vênus", disse Sara Seager, cientista planetária do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e co-autora do estudo, à agência de notícias Associated Press.
"Portanto, ficamos com duas possibilidades remotas: uma é a de que há alguma reação química que ainda não conhecemos. A segunda, mais intrigante, é a de que pode haver algum tipo de forma de vida na atmosfera de Vênus que está produzindo a fosfina que detectamos", afirmou Seager.
A pesquisadora ainda não soube explicar como essa possível evidência de vida pode se manifestar no planeta vizinho. "Temos que assumir que a vida lá está nas nuvens, onde as temperaturas são adequadas para a vida, e não na superfície -- que é tão quente que nenhuma vida poderia sobreviver. Estamos pensando, ou ainda especulamos, que a vida seria algum tipo de partícula microbiana, algo pequeno que pode viver dentro das gotículas líquidas em Vênus, onde pode ser protegido do resto do ambiente", declarou.
O gás, formado pela combinação de fosfato com três átomos de hidrogênio, é altamente tóxico para seres humanos, de acordo com os cientistas.
Segundo planeta mais próximo do Sol, Vênus é ligeiramente menor que a Terra, mas similar em estrutura. Além de densa e tóxica, a atmosfera venusiana retém o calor, que pode chegar a 471ºC na superfície.
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