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Justiça

Toffoli determina investigação de Moro por suspeita de irregularidades na Lava Jato

Em nota, o senador afirmou que não teve acesso a decisão e nega "qualquer irregularidade"

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Após decisão de Toffoli sobre Lula, Moro diz que corrupção nos governos do PT foi real (Isac Nóbrega/PR)
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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito contra o senador Sergio Moro (União Brasil - PR) para investigar suspeitas de irregularidades e crimes durante o período que atuou como juiz no Paraná, em operações da Lava Jato. O pedido também abrange procuradores do Ministério Público Federal (MPF) no estado.

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Moro será investigado no processo do empresário de Curitiba e ex-deputado estadual, Antônio Celso Garcia, conhecido como Tony Garcia. Ele acusa o hoje senador de não ser imparcial na análise dos seus processos e de tê-lo obrigado a gravar autoridades de forma ilegal após acordo de delação premiada feito em 2004 e homologado pelo então juiz.

De acordo com Garcia, as supostas irregularidades de Moro foram informadas à juíza federal Gabriela Hardt em 2021, que anulou o acordo de colaboração premiada em novembro de 2022. O empresário é acusado de gestão fraudulenta do Consórcio Nacional Garibaldi.

Toffoli acompanhou as manifestações favoráveis a investigação da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Mostra-se necessária a instauração de inquérito neste Supremo Tribunal Federal para investigação sobre os fatos narrados, nos exatos termos em que pleiteados, na medida em que demonstrada a plausibilidade da investigação de condutas, em tese, tipificadas como crime”, escreveu Toffoli na decisão.

Em nota, enviada pela assessoria de imprensa, Moro afirma que não teve acesso à determinação e nega "qualquer irregularidade".

"O senador informa que sua defesa não teve acesso aos autos e reafirma que não houve qualquer irregularidade no processo de quase vinte anos atrás. Nega, ademais, os fatos afirmados no fantasioso relato do criminoso Tony Garcia, a começar por sua afirmação de que "não cometeu crimes no Consórcio Garibaldi", diz a nota do parlamentar.

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