Câmara Criminal mantém caso PCC contra Moro no Paraná
Grupo decidiu que MPF de Curitiba deve continuar com investigação de plano de sequestro e ataque da facção
A 2ª Câmara de Coordenação e Revisão (2ª CCR) do Ministério Público Federal (MPF) decidiu, nesta 6ª feira (31.mar), que a Procuradoria da República em Curitiba deve ficar com as investigações sobre o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de sequestro e atentado ao senador Sergio Moro (União-PR).
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A 2ª Câmara Criminal do MPF decidiu ainda que o procurador da República José Soares, que está acompanhando o inquérito da Polícia Federal (PF), que deflagrou na 4ª feira (22.mar) a Operação Sequaz, que prendeu nove membros e pessoas ligadas à facção, que ele decida se quer passar o caso para outro procurador ou segue com ele.
A Justiça Federal de Curitiba havia negado na 4ª feira (29.mar) o arquivamento das investigações sobre o sequestro e atentados planejados pelo PCC contra Moro, que foi ministro da Justiça e Segurança Pública, no governo Jair Bolsonaro (PL), e o envio das outras frentes de apurações para a Justiça Estadual em São Paulo.
Na decisão da juíza, ela citou a recente deflagração da Operação Sequaz e a análise em execução dos documentos e materiais apreendidos pela PF, como telefones celulares, computadores e arquivos.
Só com o suposto líder do plano, Janeferson Mariano, o Nefo, foram apreendidos dez telefones celulares.
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