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Justiça

PGR denuncia Carla Zambelli ao STF por porte ilegal de arma e constrangimento

Gilmar Mendes, do STF, vai julgar pedido contra deputada bolsonarista de perda definitiva do porte de armas

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A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou criminalmente, nesta 4ª feira (25.jan) a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. Na acusação ao Supremo Tribunal Federal (STF), foi pedido que a parlamentar seja condenada com o perdimento da arma de fogo, o cancelamento definitivo do porte de arma e multa de R$ 100 mil.

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A acusação assinada pela vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo decorre do episódio de 29 de outubro do ano passado - véspera do segundo turno das eleições presidenciais -, quando ela sacou sua pistola Taurus 9mm e ameaçou e perseguiu um homem, no Jardins, em São Paulo.

Em dezembro, a PGR já havia pedido a suspensão do porte de armas de Zambelli. Na ocasião, a vice-procuradora destacou "o tensionamento político atual". "A iminente transição pacífica de poder e o porte indevido da arma de fogo para suposto exercício do direito de defesa da honra revelam que a suspensão cautelar do porte e a apreensão da arma de fogo são medidas suficientes para coibir a reiteração do delito investigado e resguardar a ordem pública".

Zambelli, por meio de sua defesa, nega crime e afirma que a denúncia da PGR não considerou elementos "essenciais" apresentados no processo. Um deles é que o porte de arma da deputada é federal e não de Colecionador de Armas e Colecionadores (CACs), que estariam proibidos de portar arma na véspera da eleição.

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