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Justiça

Caso Rafael: mãe acusada de matar o filho de 11 anos vai a júri na 2ª feira

Alexandra Dougokenski é julgada pela morte do filho Rafael Winques, de 11 anos, em maio de 2020

Imagem da noticia Caso Rafael: mãe acusada de matar o filho de 11 anos vai a júri na 2ª feira
Alexandra Dougokenski e Rafael Winques
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Começa na 2ª feira (16.jan), na cidade de Planalto, norte do Rio Grande do Sul, o júri de Alexandra Salete Dougokenski, de 35 anos, acusada de matar o filho Rafael Winques, de 11 anos. O julgamento será na Comarca da cidade de cerca 10 mil habitantes, e deve durar de 3 a 5 dias. 

No primeiro dia, o júri inicia com o sorteio dos 7 jurados responsáveis pela sentença de Alexandra. Serão ouvidas 11 testemunhas da defesa e da acusação e, em seguida, a ré. Para este julgamento, foi aceito o pedido do advogado de Alexandra para a realização de uma acareação entre a mãe e o pai de Rafael, Rodrigo Winques, quando serão confrontadas as versões.

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Alexandra é acusada de matar Rafael Winques em maio de 2020. Ela teria dopado o filho com comprimidos de Diazepam no início da madrugada do dia 15 de maio, e depois o asfixiado com uma corda. O motivo do crime seria uma briga entre mãe e filho por Rafael desobedecer às ordens quanto ao uso de celular e jogos eletrônicos. Em um primeiro momento, Alexandra procurou o Conselho Tutelar alegando que o menino havia desaparecido. Foram cerca de 10 dias de buscas, até ela confessar à polícia que teria matado o filho. No dia 25 de maio, o corpo foi encontrado e a mãe, presa.   

Em março do ano passado, foi iniciado o júri, porém, nos primeiros minutos do julgamento, a defesa da ré pediu a inclusão de uma prova no processo. Seria um áudio gravado do celular do pai de Rafael na noite do dia 15, após o horário da morte do menino, segundo o inquérito policial. Os advogados pediram a realização de uma perícia, o que foi negado pela juíza Marilene Parizotto Campagna. A equipe de defesa se retirou do plenário e o júri foi suspenso. Em agosto de 2022, o Instituto Geral de Perícias analisou o documento e concluiu que o áudio havia apenas sido encaminhado, e não gravado pelo celular de Rodrigo.

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