MP pede que acusado de incendiar estátua seja condenado a 3 anos de reclusão
Segundo ativista Paulo Galo, mostrará à Justiça que "protesto foi um bem para a sociedade brasileira"
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu à Justiça que um dos três réus acusados de incendiar a estátua do bandeirante Borba Gato, em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista, seja condenado a mais de três anos de reclusão. Trata-se do ativista Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Paulo Galo.
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Em relação aos outros dois réus, Danilo Silva de Oliveira --o Biu -- e Thiago Vieira Zem, o MPSP pediu a absolvição. O processo está sob sigilo. No Twitter, Galo escreveu que continua "sem arrependimentos" de ter provocado o incêndio na estátua e acreditando "que seremos uma sociedade melhor no futuro". "O Ministério Público acerta em absolver Biu e Thiago! Paz a luta continua", complementou.
Em outra publicação, disse ter feito "um favor à sociedade brasileira" ao incendiar a estátua e mostrará à Justiça "que o protesto foi um bem para a sociedade brasileira". O caso ocorreu em 24 de julho do ano passado. A estrutura da estátua foi preservada e não houve risco de desabamento. Borba Gato, segundo alguns historiadores, era ligado à escravidão e perseguição de povos indígenas e africanos no período colonial.
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