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Justiça

TSE revela respostas dadas às Forças Armadas sobre as urnas eletrônicas

Divulgação acontece após Bolsonaro alegar supostas vulnerabilidades nos sistemas

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O Tribunal Superior Eleitoral divulgou as informações encaminhadas às Forças Armadas sobre o processo eletrônico de votação. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que dezenas de vulnerabilidades foram encontradas nas urnas eletrônicas -- informação negada pelo TSE.

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"As Forças Armadas foram convidadas a participar do processo eleitoral. Nosso pessoal, a guerrilha cibernética, buscou, então, a convite do TSE, e começou a levantar possíveis vulnerabilidades para ajudar o TSE. Foram levantadas várias, dezenas de vulnerabilidades", alegou o presidente, sem especificar quais seriam essas falhas.

De acordo com o TSE, as Forças Armadas fizeram apenas "pedidos de informações para compreender o funcionamento do sistema eletrônico de votação, sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades".

O sigilo das respostas foi levantado em decisão conjunta do presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, com os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, futuros presidentes do Tribunal.

As Forças Armadas questionaram o TSE a respeito do uso de antivírus nos computadores contratados, segundo o Tribunal, para toda a rede de servidores da Justiça Eleitoral. O TSE foi questionado ainda sobre o nível de confiança do sistema de votação, que é de 95%.

O Tribunal também explicou a presença de uma porta USB no novo modelo da urna eletrônica. Segundo o Tribunal, o acesso existe desde 2019.

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