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Justiça

Em resposta a Bolsonaro, TSE nega vulnerabilidades nas urnas eletrônicas

Em transmissão, o presidente alegou que o Exército teria encontrado falhas no sistema de votação

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reagiu nesta 6ª feira (11.fev) aos novos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema de votação do país e negou a existência de vulnerabilidades nas urnas eletrônicas.

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Durante sua transmissão semanal, no dia anterior, Bolsonaro divulgou a suposta descoberta de falhas na segurança das urnas por técnicos do Exército. "As Forças Armadas foram convidadas a participar do processo eleitoral. Nosso pessoal, a guerrilha cibernética, buscou, então, a convite do TSE, e começou a levantar possíveis vulnerabilidades para ajudar o TSE. Foram levantadas várias, dezenas de vulnerabilidades", alegou o presidente, sem especificar quais seriam essas falhas.

O presidente ainda afirmou que o Tribunal não esclareceu, dentro do prazo previsto, uma série de questionamentos à integridade do sistema das urnas eletrônicas, protocolados pelo Ministério da Defesa, em dezembro do ano passado.

Em nota, o Tribunal Superior Eleitoral declarou que as alegações de Bolsonaro "não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido". De acordo com o TSE, as Forças Armadas fizeram apenas "pedidos de informações para compreender o funcionamento do sistema eletrônico de votação, sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades". O Tribunal também destacou que todo o conteúdo solicitado pelo Exército será respondido nos próximos dias", sem informar uma data exata.

Na tentativa de neutralizar os ataques e questionamentos do presidente à segurança do sistema eleitoral, o TSE convidou o ex-ministro da Defesa do governo, general Fernando Azevedo e Silva, para assumir o cargo de diretor-geral do Tribunal. O militar assumirá o posto ainda este mês, e deve permanecer na função até as eleições, em outubro.

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