MPMG abre inquérito contra Capitólio por causa de tragédia
Órgão quer saber se município cumpriu ou não obrigações de fiscalização de áreas de risco
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) instaurou um inquérito civil por causa do acidente provocado pela queda do paredão nos Cânions de Furnas, em Capitólio (MG), visando a apurar a "conduta do município". O anúncio foi feito pelo órgão no Twitter, nesta 3ª feira (11.jan).
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Com a investigação, o MPMG buscará saber principalmente se Capitólio cumpriu ou não obrigações de "identificação, mapeamento e fiscalização de áreas de risco e manutenção da população informada sobre elas".
Também nesta 3ª, a Polícia Civil começou a ouvir testemunhas para tentar descobrir o que provocou o desabamento, que matou dez pessoas, e foi enterrado, no interior paulista, o corpo da última vítima identificada. A cerimônia de despedida de Carmem Pinheiro da Silva aconteceu no Cemitério da Saudade, em Sumaré. Carmem tinha 43 anos e era uma das passageiras da lancha chamada Jesus - atingida por rochas que se desprenderam do cânion. A filha, o genro e o namorado dela também morreram na tragédia.
Três dias após o acidente, ocorrido no último sábado (8.jan), o Corpo de Bombeiros encerrou as buscas por fragmentos das vítimas. Agora, cabe à Marinha do Brasil recolher os destroços das três embarcações que estão no fundo do lago de Furnas.
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