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Justiça

Justiça determina que Gol contrate serviço para procurar cadela Pandora

Animal desapareceu no Aeroporto Internacional de São Paulo no dia 15 de dezembro

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Cadela Pandora (Reprodução/Instagram)
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A Justiça concedeu na 4ª feira (5.jan) uma liminar obrigando que a Gol mantenha as buscas pela cachorrinha Pandora -- desaparecida desde quando escapou de caixa de transporte durante processo de conexão no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos -- e custeie a hospedagem e a alimentação do dono do animal, Reinaldo Junior, e da mãe dele. No Instagram, Reinaldo havia dito ter recebido a informação de que a companhia não bancaria mais sua estadia e da mãe em um hotel.

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Ele acionou na 2ª feira (3.jan) advogados para auxiliá-lo no caso do desaparecimento da cadela. Após a liminar ser concedida, escreveu no Instagram que "é preciso ir ao Judiciário para que a empresa assuma a primeira responsabilidade que tem: procurar a Pandora, uma vez que a perdeu". De acordo com a decisão da Justiça, o custeio da alimentação e estadia na região do aeroporto deverá ser feito por mais 30 dias, e a Gol deve contratar novamente por mais dez dias o serviço da Busca Pet, para auxiliar na procura por Pandora.

Pela liminar também, a GRU Airport precisa autorizar a entrada do dono do animal e da equipe de busca contratada "na área interna do aeroporto, bem como toda a extensão interna do terminal, acompanhados de funcionários do aeroporto, já que se trata de área de segurança".

Outra ordem presente na decisão é para que a GRU apresente as imagens do circuito interno gravadas desde o dia 15 de dezembro, "data do desaparecimento de Pandora, para que os autores [da ação judicial] possam tentar identificar o caminho percorrido pelo animal, facilitando sua localização".

Em nota divulgada nesta 5ª feira (6.jan), a Gol disse que "se solidariza com o sofrimento do tutor da Pandora" e que cumprirá a decisão da Justiça.

Veja o comunicado na íntegra:

A GOL se solidariza com o sofrimento do tutor da Pandora. Entendemos a dor de alguém que se vê subitamente separado de seu animal de estimação e sabemos que os laços de afeto que desenvolvemos com os pets são algo extremamente importante em nossas vidas. Assim, lamentamos profundamente o incidente ocorrido, no qual a cachorrinha Pandora escapou da caixa de transporte durante a conexão entre dois voos. Imediatamente após a constatação deste triste episódio, passamos a empreender uma série de medidas para, ao mesmo tempo, amparar e reduzir o sofrimento do tutor do animal, além de acionar diferentes meios para tentar localizar o paradeiro da Pandora.
 
Toda a estrutura de hospedagem, alimentação e transporte necessárias para acomodar o Cliente e sua acompanhante, próximos ao local do incidente e assim facilitar as buscas, foi providenciada e custeada pela Companhia desde 15 de dezembro de 2021 e, em função de uma determinação judicial permanecerá assim por mais 30 dias, contados a partir de 5 de janeiro. Adicionalmente, apesar de declinada pelo Cliente e sua acompanhante, foi disponibilizada a ambos assistência psicológica profissional.
 
Em paralelo, a GOL contratou duas empresas especializadas no rastreamento profissional de cães e outros pets desaparecidos. A primeira delas foi a "Busca Pet", que conta com cães farejadores e que atuou incansavelmente desde o primeiro dia até quando foi possível seguir os rastros que poderiam levar à localização da Pandora (conforme relatou a própria empresa, depois de alguns dias os rastros foram apagados pelas fortes chuvas). A Busca Pet está mantida em sobreaviso caso surja qualquer nova pista que possibilite que os serviços possam ser retomados.
 
A segunda empresa acionada foi a "Alerta Pet", que presta serviços de divulgação de casos de cães perdidos e cuja contratação segue mantida pela GOL até o final de janeiro. Foi feita a afixação de cartazes ao longo da área em que Pandora poderia ter escapado, bem como nas redes sociais, em páginas de busca de pets e por anúncios feitos por geolocalização para Guarulhos e região. Além do auxílio profissional e especializado, a GOL também tem mobilizado voluntários da própria Companhia nessa busca.
 
Face a este infeliz incidente, a GOL se mantém aberta a tratativas com o tutor da Pandora quando ele assim desejar, e se coloca totalmente à disposição para apoiar iniciativas que efetivamente possam ajudar a encontrar a cachorra além de buscar reparar materialmente e moralmente o dano causado.
 
A Companhia mantém um grupo de trabalho permanente, dedicado a participar de estudos e fóruns que possam resultar em melhorias contínuas de processos, normas e protocolos. Nos comprometemos a, à luz desse triste caso, revisar todas as etapas que envolvem o transporte anual de cerca de 200 mil pets a fim de aprimorá-lo, evitando que situações como essa jamais possam voltar a acontecer.

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