Fux: "STF está a postos para salvaguardar a Constituição"
Presidente do STF falou sobre a democracia brasileira em evento promovido por universidades dos EUA
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, participou, na noite desta 2ª feira (12.abr), do evento Brazil Conference, promovido por universidades norte-americanas, entre elas Harvard e MIT. Na ocasião, o ministro falou sobre a democracia brasileira e sobre a atuação da Corte na pandemia. Segundo ele, "não há saída para nenhuma crise fora da Constituição".
"No exercício de suas funções, o Supremo Tribunal Federal tem buscado assegurar que a nossa Constituição permaneça como a certeza primeira de todos os brasileiros", afirmou. "Imbuído desse espírito, o Supremo Tribunal Federal, seja nos momentos de calmaria, seja nos momentos de turbulência, estará a postos para cumprir o seu papel de salvaguardar a Constituição do Brasil, atuando pela estabilidade institucional da nação e pela proteção da democracia, sempre pelo povo e para o povo brasileiro", acrescentou.
Sobre a democracia, o ministro ressaltou que, "tratando-se de sustentabilidade democrática, não há nada automático, natural ou perpétuo": "Ao revés, o regime democrático necessita ser reiteradamente alimentado e reforçado. Para tanto, as instituições devem atuar de forma independente, impondo freios e contrapesos recíprocos, porém harmônica, estando alinhadas entre si em prol da materialização dos valores constitucionais"
Ainda em sua fala, Fux avaliou que vivemos tempos de "pós-verdade e de polarizações exacerbadas" e defendeu a importância do diálogo -- considerado por ele o "maior símbolo da democracia". "Democracia não é silêncio, mas voz ativa; não é concordância forjada seguida de aplausos imerecidos, mas debate construtivo e com honestidade de propósitos."
"No exercício de suas funções, o Supremo Tribunal Federal tem buscado assegurar que a nossa Constituição permaneça como a certeza primeira de todos os brasileiros", afirmou. "Imbuído desse espírito, o Supremo Tribunal Federal, seja nos momentos de calmaria, seja nos momentos de turbulência, estará a postos para cumprir o seu papel de salvaguardar a Constituição do Brasil, atuando pela estabilidade institucional da nação e pela proteção da democracia, sempre pelo povo e para o povo brasileiro", acrescentou.
Sobre a democracia, o ministro ressaltou que, "tratando-se de sustentabilidade democrática, não há nada automático, natural ou perpétuo": "Ao revés, o regime democrático necessita ser reiteradamente alimentado e reforçado. Para tanto, as instituições devem atuar de forma independente, impondo freios e contrapesos recíprocos, porém harmônica, estando alinhadas entre si em prol da materialização dos valores constitucionais"
Ainda em sua fala, Fux avaliou que vivemos tempos de "pós-verdade e de polarizações exacerbadas" e defendeu a importância do diálogo -- considerado por ele o "maior símbolo da democracia". "Democracia não é silêncio, mas voz ativa; não é concordância forjada seguida de aplausos imerecidos, mas debate construtivo e com honestidade de propósitos."
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