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PM acusado de ser chefe de milícia é preso um mês após soltura

Capitão Leonardo Silva é acusado de matar homens que faziam tráfico sem autorização da quadrilha

PM acusado de ser chefe de milícia é preso um mês após soltura
Grupo de PM preso seria considerado uma narcomilícia por controlar o tráfico de drogas em Vargem Grande - Divulgação
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O capitão da Polícia Militar do Estado do Rio de janeiro, Leonardo Magalhães Gomes da Silva, apontado como chefe de uma milícia nos bairros de Vargem Grande e Vargem Pequena, na zona oeste do Rio de Janeiro foi preso novamente. Ele se entregou na segunda-feira (22.fev).

SAIBA MAIS
Magalhaes foi preso devido a outro crime relacionado à milicia, os assassinatos de Jardel Felipe Rodrigues Neto e Renan da Silva Pinto, que foram executados em janeiro de 2020, em Vargem Grande. A nova prisão foi determinada pela juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal. 

Para o Ministério Publico do Rio de Janeiro (MPRJ), o PM preso seria o mandante dos homicídios. Os executados venderiam drogas sem sua permissão, apenas a milícia do oficial, segundo o MPRJ.

Além de Silva, Caio Camilo de Jesus e Deivid Salgado da Silva também respondem pelo crime, mas estão foragidos.

O oficial da PM está na Unidade Prisional da PM.
 

Prisão e soltura


Em 22 de janeiro, o juíz da 1ª Vara Criminal Especializada, Leonardo Rodrigues da Silva Picanço, determinou a soltura do capitão e de mais seis réus. 

A decisão foi tomada duarante uma audiência do processo que o grupo responde pelo crime de associação criminosa. 

Picanço argumentou à epoca que não havia ameaça à ordem pública, à instrução criminal, porque as testemunhas já tinham sido ouvidas. 

Segundo a investigação da Operação Porto Firme, o grupo paramilitar explorava o tráfico de drogas na região, fazendo com que o grupo criminoso fosse chamado de narcomilícia pela polícia. 

A Polícia Civil e o MPRJ descobriram por meio de interceptações telefônicas de integrantes da quadrilha que o grupo explorava várias atividades do crime, como trafico de armas e drogas, grilagem de terras, agiotagem, corrupção de agentes públicos e extorsão. 

O grupo também fazia invasões em áreas de proteção ambiental, faziam terraplanagem no terreno, conseguiam esquentar documentos para regularizar o terreno, para depois trocar os lotes por armas.

A 'narcomilícia' também intimidava a população local, garantindo o silêncio para que não denunciassem à polícia. 

O capitão Leonardo fiscalizava os gastos da corporação, era gestor de contratos da Diretoria de Transportes da PM fluminense. Ele supervisionava os contratos das oficinas mêcanicas credenciadas pela Polícia MIlitar para manutenção das viaturas.
 
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