"3 anos depois": Villas Bôas ironiza demora de Fachin em comentar pressão ao STF
Ex-comandante do Exército usou Twitter para rebater crítica feita pelo ministro do Supremo sobre post de 2018
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O ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas usou nesta terça-feira (16.fev) o Twitter para ironizar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que o criticou por manifestações feitas em 2018. "Três anos depois", escreve o ex-comandante.
Nesta segunda, Fachin comentou post feito por Villas Bôas naquele ano, no dia em que a Corte julgaria recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra sua prisão na Operação Lava Jato. Na época, Villas Bôas escreveu: "Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais".
Em livro recém publicado, o ex-comandante disse ter articulado com o Exército a publicação do post no Twitter. "A declaração de tal intuito, se confirmado, é gravíssima e atenta contra a ordem constitucional. E ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da Constituição", disse Fachin, em nota.
Segundo o livro, outros três ministros do governo Jair Bolsonaro sabiam do teor da publiação.
Nesta segunda, Fachin comentou post feito por Villas Bôas naquele ano, no dia em que a Corte julgaria recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra sua prisão na Operação Lava Jato. Na época, Villas Bôas escreveu: "Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais".
Três anos depois
? General Villas Boas (@Gen_VillasBoas) February 16, 2021
Em livro recém publicado, o ex-comandante disse ter articulado com o Exército a publicação do post no Twitter. "A declaração de tal intuito, se confirmado, é gravíssima e atenta contra a ordem constitucional. E ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da Constituição", disse Fachin, em nota.
Segundo o livro, outros três ministros do governo Jair Bolsonaro sabiam do teor da publiação.
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