Bloqueio de R$ 100 milhões do Flamengo é negado pelo TRT
Recurso foi negado por tribunal. Valor bloqueado seria destinado para possível indenização de vítimas da tragédia no Ninho do Urubu
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Um recurso enviado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) que pedia o julgamento do pedido de bloqueio de R$ 100 milhões do Flamengo para possíveis pagamentos de indenizações às famílias das vítimas da tragédia do Ninho do Urubu foi negada.
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A negativa foi aplicada pela 9ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região. A solicitação do MPT é uma outra ação, além daquela que tornou réus 11 pessoas, entre dirigentes e ex-presidentes do clube.
O MPT, no recurso, pedia o bloqueio de forma a garantir o "provisionamento dos recursos" que seriam destinados aos familiares como maneira de reparar danos, ainda que os procuradores apontem que o Flamengo não é um clube que passe por problemas financeiros, ao contrário de outros do Rio de Janeiro.
O incêndio no centro de treinamento no Ninho do Urubu completou 2 anos na última segunda-feira (8). 10 garotos morreram e outros 3 ficaram feridos.
Se a denúncia for aceita, os réus responderão por incêndio culposo qualificado, quando não há a intenção de matar. As penas podem variar de 1 ano e 4 meses a 6 anos de reclusão.
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A negativa foi aplicada pela 9ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região. A solicitação do MPT é uma outra ação, além daquela que tornou réus 11 pessoas, entre dirigentes e ex-presidentes do clube.
O MPT, no recurso, pedia o bloqueio de forma a garantir o "provisionamento dos recursos" que seriam destinados aos familiares como maneira de reparar danos, ainda que os procuradores apontem que o Flamengo não é um clube que passe por problemas financeiros, ao contrário de outros do Rio de Janeiro.
O incêndio no centro de treinamento no Ninho do Urubu completou 2 anos na última segunda-feira (8). 10 garotos morreram e outros 3 ficaram feridos.
Outro processo, 11 réus
Em janeiro, o Ministério Público do estado denunciou à Justiça 11 pessoas pelo incêndio. Entre os citados, o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, quatro representantes da empresa fornecedora dos contêineres onde os jovens dormiam de forma ilegal, além de funcionários e prestadores de serviço do clube carioca.Se a denúncia for aceita, os réus responderão por incêndio culposo qualificado, quando não há a intenção de matar. As penas podem variar de 1 ano e 4 meses a 6 anos de reclusão.
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