MPF denuncia desembargadora que vendia decisões para traficantes
Encarnação Salgado, do TJ do Amazonas, é acusada de receber propina para favorecer integrantes da facção Família do Norte
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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta setxa-feira (5.fev) a desembargadora do Tribunal de Justiça do Amazonas acusada de integrar esquema de venda de decisões judiciais.
Encarnação Salgado e outras 14 pessoas, entre elas advogados, são suspeitos de vender decisões para traficantes da facção criminosa Família do Norte (FDN). A procuradoria pede que a magistrada seja condenada pelo crime de corrupção passiva e organização criminosa.
A desembargadora está fastada de suas funções desde 15 de junho de 2016 e já tinha sido denunciada pela Procuradoria-Geral da República em outro caso.
Segundo as investigações, o esquema de venda de decisões comandado por Encarnação era usado por membros da facção criminosa quando eles estavam presos. A apuração identificou conversas telefônicas e trocas de mensagem que apontavam que integrantes da FDN usavam o plantão judiciário para obter decisões favoráveis. Todas elas eram assinadas por Encarnação.
A quadrilha esperava datas exatas para ajuizar petições, de modo a garantir que todas fossem analisadas pela mesma desembargadora. Cada decisão custava cerca de R$ 200 mil, de acordo com o MPF.
Encarnação também concedia liberdade mediante pagamento de propina. O MPF indicou também que a conta corrente da desembargadora registrava movimentações incompatíveis com o seu salário.
A procuradoria afirma que, entre 2012 e 2015, Encarnação recebeu R$ 165 mil em dinheiro, dos quais R$ 108 mil vieram de depositantes não identificados.
Na denúncia, o MPF ainda pede que a desembargadora seja afastada do cargo definitivamente.
Encarnação Salgado e outras 14 pessoas, entre elas advogados, são suspeitos de vender decisões para traficantes da facção criminosa Família do Norte (FDN). A procuradoria pede que a magistrada seja condenada pelo crime de corrupção passiva e organização criminosa.
A desembargadora está fastada de suas funções desde 15 de junho de 2016 e já tinha sido denunciada pela Procuradoria-Geral da República em outro caso.
Segundo as investigações, o esquema de venda de decisões comandado por Encarnação era usado por membros da facção criminosa quando eles estavam presos. A apuração identificou conversas telefônicas e trocas de mensagem que apontavam que integrantes da FDN usavam o plantão judiciário para obter decisões favoráveis. Todas elas eram assinadas por Encarnação.
A quadrilha esperava datas exatas para ajuizar petições, de modo a garantir que todas fossem analisadas pela mesma desembargadora. Cada decisão custava cerca de R$ 200 mil, de acordo com o MPF.
Encarnação também concedia liberdade mediante pagamento de propina. O MPF indicou também que a conta corrente da desembargadora registrava movimentações incompatíveis com o seu salário.
A procuradoria afirma que, entre 2012 e 2015, Encarnação recebeu R$ 165 mil em dinheiro, dos quais R$ 108 mil vieram de depositantes não identificados.
Na denúncia, o MPF ainda pede que a desembargadora seja afastada do cargo definitivamente.
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