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Justiça

STJ fez pedido para compra de vacina à Fiocruz

Ação foi interpretada como tentativa de furar fila; tribunal nega

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Marcelo Casal Jr / Agência Brasil
• Atualizado em
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O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, afirmou em nota nesta 3ª feira (22.dez) que a Corte enviou pedido à Fiocruz com a intenção de comprar a vacina contra Covid-19. O ministro negou a intenção do STJ em "furar fila".

A possibilidade de passar na frente do cronograma do Ministério da Saúde foi divulgada em matéria da Revista Veja. Humberto Martins, no entanto, negou a possibilidade. Defendeu que o ofício seguiu um protocolo comercial comum de pedido de compra de vacina, e que a mesma solicitação foi enviada ao Instituto Butantan. 

"Ao encaminhar o documento, o STJ pediu a reserva de doses por se tratar de produto novo, ainda não autorizado definitivamente pela agência reguladora, pois há expectativa de grande demanda à rede privada, quando houver disponibilidade", diz trecho da nota divulgada pelo STJ.


O STJ divulgou ainda que tem interesse em reservar doses da vacina quando estiverem disponíveis para uso e comercialização. A intenção é imunizar "magistrados, servidores ativos e inativos, dependentes, estagiários e colaboradores terceirizados do STJ e do Conselho da Justiça Federal (CJF)". De acordo com a nota, outros órgãos como o Supremo Tribunal Federal (STF) também entraram com o pedido.

Nesta terça, o Supremo Tribunal Federal (STF) pediu para que a Fiocruz "reserve" doses de vacina para 7 mil servidores da Corte. No pedido, o STF solicita a "possibilidade de reserva de doses" para servidores, ministros e colaboradores.

A fundação deve responder ao Supremo nesta quarta-feira (23). 
 
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