PGR tem 15 dias para dizer ao TCU onde está o dinheiro recuperado pela Lava Jato
Tribunal de Contas da União quer saber quem pagou e quanto foi pago em acordos de leniência e delações premiadas
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A Procuradoria Geral da República (PGR) terá 15 dias para enviar ao Tribunal de Contas da União (TCU) informações sobre multas e acordos de leniência no âmbito da Lava Jato e de todas as outras operações do Ministério Público Federal. O TCU quer saber quem já pagou, quanto foi pago e como todo esse dinheiro, que atinge somas bilionárias, está sendo gerido pela justiça e pelos procuradores.
O pedido assinado nesta 4ª feira (9.dez) pelo ministro Bruno Dantas requer detalhes sobre quais foram as instituições beneficiadas pelos valores recuperados. No pedido, o ministro quer saber informações sobre a criação e utilização de fundações por integrantes do Ministério Público Federal para gerir esses recursos. A PGR tem 15 dias para responder as perguntas do TCU.
O interesse do TCU recai sobre o fato de o dinheiro recuperado pela Lava Jato ser recurso público que pertence à União e ao fato de procuradores não terem previsão legal para gerir dinheiro do Tesouro Nacional. Mas não é só o Tribunal de Contas que está acompanhando de perto o destino desses bilhões de reais. Na semana passada, o procurador geral da República, Augusto Aras, mandou bloquear o pagamento de R$ 270 milhões que seria feito pela J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. Por indicação do Ministério Público o repasse iria para uma fundação que seria criada e administrada pelo próprio MPF do Distrito Federal. Aras viu na medida um desvio de finalidade.
O pedido assinado nesta 4ª feira (9.dez) pelo ministro Bruno Dantas requer detalhes sobre quais foram as instituições beneficiadas pelos valores recuperados. No pedido, o ministro quer saber informações sobre a criação e utilização de fundações por integrantes do Ministério Público Federal para gerir esses recursos. A PGR tem 15 dias para responder as perguntas do TCU.
O interesse do TCU recai sobre o fato de o dinheiro recuperado pela Lava Jato ser recurso público que pertence à União e ao fato de procuradores não terem previsão legal para gerir dinheiro do Tesouro Nacional. Mas não é só o Tribunal de Contas que está acompanhando de perto o destino desses bilhões de reais. Na semana passada, o procurador geral da República, Augusto Aras, mandou bloquear o pagamento de R$ 270 milhões que seria feito pela J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. Por indicação do Ministério Público o repasse iria para uma fundação que seria criada e administrada pelo próprio MPF do Distrito Federal. Aras viu na medida um desvio de finalidade.
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