Justiça
Manaus: PF e CGU investigam superfaturamento de equipamentos da covid
São alvos de buscas endereços dos envolvidos, inclusive a Secretaria de Saúde e Casa Militar do Amazonas
SBT News
• Atualizado em
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O Ministério Público Federal , a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União cumprem na manhã desta segunda-feira (30.nov) quatro novos mandados de busca e apreensão em endereços ligados a dois investigados por suspeitas de participação no superfaturamento da compra de equipamentos destinados ao combate à covid-19 no Amazonas.
São alvos de buscas endereços residenciais e profissionais dos envolvidos, inclusive a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria da Casa Militar do Governo do Amazonas. A ordem para o cumprimento dos mandados foi do ministro Francisco Falcão, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça.
É a terceira fase da Operação "Sangria", que teve a primeira etapa deflagrada em junho, após a revelação de indícios de compras superfaturadas de respiradores, direcionamento na contratação de empresa, lavagem de dinheiro e montagem de processos para encobrir os crimes praticados.
Conforme investigação preliminar, os servidores tiveram participação direta no fretamento de uma aeronave, pelo governo do estado de Amazonas, para transportar ventiladores comprados pelo Poder Público.
De acordo com o Ministerio Público, funcionários da Secretaria de Saúde do Amazonas direcionaram, em favor de uma empresa investigada, a licitação para a compra de respiradores pulmonares, sob orientação da cúpula do governo do estado. Antes mesmo da abertura da aludida licitação, uma das empresas investigadas adquiriu parte dos respiradores pulmonares em outro estado da Federação e, embora o transporte dos equipamentos fosse de sua responsabilidade, foi o próprio governo do Amazonas quem, por ação dos servidores alvo das medidas cumpridas na data de hoje, custeou o transporte dos equipamentos até Manaus, por meio de avião fretado.
A chegada desse avião à capital amazonense foi acompanhada pessoalmente pelo governador do estado, mas somente dias após foi aberta a licitação na qual foi vencedora a empresa fornecedora de vinhos que, ao fim, forneceu os equipamentos ao governo do Amazonas.
São alvos de buscas endereços residenciais e profissionais dos envolvidos, inclusive a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria da Casa Militar do Governo do Amazonas. A ordem para o cumprimento dos mandados foi do ministro Francisco Falcão, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça.
É a terceira fase da Operação "Sangria", que teve a primeira etapa deflagrada em junho, após a revelação de indícios de compras superfaturadas de respiradores, direcionamento na contratação de empresa, lavagem de dinheiro e montagem de processos para encobrir os crimes praticados.
Conforme investigação preliminar, os servidores tiveram participação direta no fretamento de uma aeronave, pelo governo do estado de Amazonas, para transportar ventiladores comprados pelo Poder Público.
De acordo com o Ministerio Público, funcionários da Secretaria de Saúde do Amazonas direcionaram, em favor de uma empresa investigada, a licitação para a compra de respiradores pulmonares, sob orientação da cúpula do governo do estado. Antes mesmo da abertura da aludida licitação, uma das empresas investigadas adquiriu parte dos respiradores pulmonares em outro estado da Federação e, embora o transporte dos equipamentos fosse de sua responsabilidade, foi o próprio governo do Amazonas quem, por ação dos servidores alvo das medidas cumpridas na data de hoje, custeou o transporte dos equipamentos até Manaus, por meio de avião fretado.
A chegada desse avião à capital amazonense foi acompanhada pessoalmente pelo governador do estado, mas somente dias após foi aberta a licitação na qual foi vencedora a empresa fornecedora de vinhos que, ao fim, forneceu os equipamentos ao governo do Amazonas.
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