Fachin diz que mudança no sistema do TSE foi por segurança
A divulgação dos resultados atrasou em vários municípios. São Paulo foi um dos estados mais afetados pela lentidão.
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O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, negou na noite deste domingo (15.nov) que a Corte tenha visado à redução de gastos em primeiro lugar ao mudar o sistema de totalização dos votos nas eleições municipais. De acordo com Fachin, a decisão de alterar a metodologia para a divulgação dos votos foi para aumentar a segurança no sistema da Justiça Eleitoral.
"O Tribunal Superior Eleitoral optou pela segurança. Essa centralização da totalização mediante um sistema específico desenvolvido e aplicado pelo Tribunal Superior Eleitoral se deu por uma opção, sim, de economicidade, mas especialmente por recomendações da área de segurança sobre a informação. E o Tribunal Superior Eleitoral chamou pra si essa responsabilidade", ressaltou Fachin, que vai presidir a corte nas eleições de 2022.
A falha em um dos processadores do sistema de computação do Tribunal Superior Eleitoral foi o motivo para o atraso na totalização dos dados das eleições municipais. "Um dos núcleos dos processadores do supercomputador que processa a totalização falhou e foi preciso repará-lo" ressaltou o presidente do TSE, ministro Luiz Roberto Barroso, por volta das 21h. Neste ano, diferente de outras eleições, a totalização dos votos foi feita diretamente no TSE e não pelos Estados nos tribunais regionais o que sobrecarregou o processador, que fica em Brasília. A apuração dos votos nas cidades de São Paulo, por exemplo, até 21h permanecia com menos de 1% das seções totalizadas.
"Não há problema na integridade dos dados", ressaltou Barroso durante coletiva de imprensa.
"O Tribunal Superior Eleitoral optou pela segurança. Essa centralização da totalização mediante um sistema específico desenvolvido e aplicado pelo Tribunal Superior Eleitoral se deu por uma opção, sim, de economicidade, mas especialmente por recomendações da área de segurança sobre a informação. E o Tribunal Superior Eleitoral chamou pra si essa responsabilidade", ressaltou Fachin, que vai presidir a corte nas eleições de 2022.
A falha em um dos processadores do sistema de computação do Tribunal Superior Eleitoral foi o motivo para o atraso na totalização dos dados das eleições municipais. "Um dos núcleos dos processadores do supercomputador que processa a totalização falhou e foi preciso repará-lo" ressaltou o presidente do TSE, ministro Luiz Roberto Barroso, por volta das 21h. Neste ano, diferente de outras eleições, a totalização dos votos foi feita diretamente no TSE e não pelos Estados nos tribunais regionais o que sobrecarregou o processador, que fica em Brasília. A apuração dos votos nas cidades de São Paulo, por exemplo, até 21h permanecia com menos de 1% das seções totalizadas.
"Não há problema na integridade dos dados", ressaltou Barroso durante coletiva de imprensa.
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