Mulheres pedem o fim da violência e da 'cultura do estupro' pelo Brasil
Manifestantes em várias cidades do País reivindicam justiça no caso Mariana Ferrer
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Grupo mostrou cartazes e bandeiras pedindo o fim da violência contra a mulher. Foto: Alice Vergueiro/Estadão Conteúdo
No domingo (08 nov.), manifestantes participaram de um protesto em São Paulo clamando por justiça no caso Mariana Ferrer, contra a "cultura do estupro" e a violência de gênero. Outras cidades brasileiras como Fortaleza Belo Horizonte e Porto Alegre também participaram do ato.
Várias mulheres e movimentos em defesa saíram às ruas com faixas e gritos de ordem pelo fim da violência contra mulheres e contra o machismo na Justiça brasileira. Grupos mostraram cartazes e bandeiras pedindo o fim da violência contra a mulher.
Em São Paulo, o ato começou em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e seguiu em passeata pela Avenida Paulista, rua da Consolação até a Praça Roosevelt.
A influenciadora digital Mariana Ferrer, 23 acusava o empresário André de Camargo Aranha de tê-la estuprado em dezembro de 2018, em um camarim privado, durante uma festa em um beach club em Jurerê Internacional, em Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina.
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Em São Paulo, o ato começou em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e seguiu em passeata pela Avenida Paulista, rua da Consolação até a Praça Roosevelt. Foto: Alice Vergueiro/Estadão Conteúdo
Durante audiência judicial em que a denúncia de estupro era analisada, Mariana foi humilhada. O advogado do acusado, Cláudio Gastão da Rosa Filho fez insultos a jovem, a chamou de mentirosa e exibiu fotos sensuais feitas por ela, sem que issso tenha relação com o suposto crime. O advogado falou em 'poses ginecológicas'. Apesar das reclamações por parte jovem diante da humilhação, o juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis pouco interferiu. A Justiça absolveu o acusado.
Rosa Filho foi notificado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santa Catarina, onde ocorreu o julgamento, para prestar esclarecimentos. Ele ela ter atuado dentro dos "limites profissionais e legais" e afirmou ser comum a dinâmica acalorada entre acusação e defesa.
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Mulheres protestaram por todo o País, como em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Foto: Movimento de Mulheres Olga Benario
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