Força-tarefa desarticula grupo que sonegou R$ 538 milhões
Criminosos adulderavam combustíveis e não pagavam impostos federais
Publicidade
Nesta quarta-feira (21 out.), o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), a Polícia Rodoviária Federal e a Receita Federal deflagraram a operação Arinna, que teve o objetivo de desarticular organização criminosa atuante em fraudes e adulteração de combustível, alteração de composto químico, além de realizar importações irregulares do produto nafta, sonegando mais de 538 milhões de reais em tributos federais.
Cerca de 200 policiais foram mobilizados para cumprir 16 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Rondônia e Rio Grande do Sul.
Além disso, informações preliminares apontam que em Limeira/SP, está a sede da empresa alvo dos mandados; em Embu das Artes fica a residência de um dos laranjas utilizados nas empresas de fachada; e em São Bernardo do Campo uma fábrica clandestina de Arla.
A organização criminosa, era especializada na adulteração de combustíveis e do composto químico ARLA 32, reagente utilizado para garantir maior eficiência na redução dos poluentes nos motores a diesel (o óxido de nitrogênio). Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a alteração deste composto é infração grave, gerando multa, além de retenção do veículo para regularização.
Durante a investigação do esquema criminoso, foi percebido que o grupo fabricava o Arla 32 usando ureia destinada à produção de adubos e fertilizantes, que é isenta de tributos, no entanto, cobrados no caso da ureia automotiva, que é mais pura. Essa prática é ilegal e danosa, porque a mistura afeta o meio ambiente e pode danificar o motor do veículo.
Além dos flagrantes de danos ambientais, a utilização irregular do ARLA impôs prejuízos aos fabricantes regulares, bem como aos donos de veículos de carga que utilizam o produto.
Também foi verificado que o grupo criminoso importava irregularmente nafta -- produto derivado do petróleo e matéria-prima básica para a produção de plástico --, sob a justificativa de que o produto seria destinado à fabricação de tintas e vernizes. Porém, as investigações indicaram que esse insumo era misturado à gasolina no processo de adulteração.
Com o apoio da Receita Federal, as investigações desvendaram um esquema de sonegação de tributos federais, no processo irregular de importação do nafta. Isso, somado as multas aduaneiras, o prejuízo aos cofres públicos chega a quase 538 milhões de reais.
Cerca de 200 policiais foram mobilizados para cumprir 16 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Rondônia e Rio Grande do Sul.
Além disso, informações preliminares apontam que em Limeira/SP, está a sede da empresa alvo dos mandados; em Embu das Artes fica a residência de um dos laranjas utilizados nas empresas de fachada; e em São Bernardo do Campo uma fábrica clandestina de Arla.
A organização criminosa, era especializada na adulteração de combustíveis e do composto químico ARLA 32, reagente utilizado para garantir maior eficiência na redução dos poluentes nos motores a diesel (o óxido de nitrogênio). Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a alteração deste composto é infração grave, gerando multa, além de retenção do veículo para regularização.
Durante a investigação do esquema criminoso, foi percebido que o grupo fabricava o Arla 32 usando ureia destinada à produção de adubos e fertilizantes, que é isenta de tributos, no entanto, cobrados no caso da ureia automotiva, que é mais pura. Essa prática é ilegal e danosa, porque a mistura afeta o meio ambiente e pode danificar o motor do veículo.
Além dos flagrantes de danos ambientais, a utilização irregular do ARLA impôs prejuízos aos fabricantes regulares, bem como aos donos de veículos de carga que utilizam o produto.
Também foi verificado que o grupo criminoso importava irregularmente nafta -- produto derivado do petróleo e matéria-prima básica para a produção de plástico --, sob a justificativa de que o produto seria destinado à fabricação de tintas e vernizes. Porém, as investigações indicaram que esse insumo era misturado à gasolina no processo de adulteração.
Com o apoio da Receita Federal, as investigações desvendaram um esquema de sonegação de tributos federais, no processo irregular de importação do nafta. Isso, somado as multas aduaneiras, o prejuízo aos cofres públicos chega a quase 538 milhões de reais.
Publicidade