Governador de SC pede que Supremo suspenda processo de impeachment
A votação do segundo pedido contra Carlos Moisés na Assembleia de Santa Catarina é hoje à tarde
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O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), pediu que o Supremo Tribunal Federal suspenda temporariamente processo de impeachment que corre contra ele e sua vice, Daniela Reinehr (sem partido), na Assembleia Legislativa do estado. A votação virtual deve terminar na sexta-feira(23.out). As ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia já votaram contra a ação do governador.
A votação do segundo pedido de impeachment contra o governador está marcada para acontecer nesta terça-feira (20.out).
O segundo pedido de impeachment foi aceito pelos deputados em 3 de setembro. A denúncia foi apresentada à Alesc em 10 de agosto por 16 pessoas, entre advogados e empresários.
Os autores desse pedido afirmaram que o governador cometeu crime de responsabilidade no episódio da compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões com dispensa de licitação e no processo de contratação do hospital de campanha de Itajaí, que acabou cancelado.
O estopim para as acusações sobre a compra dos respiradores foi uma reportagem do site The Intercept Brasil, publicada em 28 de abril. A empresa contratada foi a Veigamed, que não tem histórico de vender este tipo de aparelho. A companhia é especializada em produtos hospitalares como gaze e mobília, não fazendo referência aos respiradores em seu site.
A defesa diz que Moisés ficou sabendo da compra em 22 de abril, dias antes da publicação do Intercept, e que o político teria pedido, na mesma data, que seu chefe de gabinete informasse a Polícia Civil sobre o fato.
A votação do segundo pedido de impeachment contra o governador está marcada para acontecer nesta terça-feira (20.out).
O segundo pedido de impeachment foi aceito pelos deputados em 3 de setembro. A denúncia foi apresentada à Alesc em 10 de agosto por 16 pessoas, entre advogados e empresários.
Os autores desse pedido afirmaram que o governador cometeu crime de responsabilidade no episódio da compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões com dispensa de licitação e no processo de contratação do hospital de campanha de Itajaí, que acabou cancelado.
O estopim para as acusações sobre a compra dos respiradores foi uma reportagem do site The Intercept Brasil, publicada em 28 de abril. A empresa contratada foi a Veigamed, que não tem histórico de vender este tipo de aparelho. A companhia é especializada em produtos hospitalares como gaze e mobília, não fazendo referência aos respiradores em seu site.
A defesa diz que Moisés ficou sabendo da compra em 22 de abril, dias antes da publicação do Intercept, e que o político teria pedido, na mesma data, que seu chefe de gabinete informasse a Polícia Civil sobre o fato.
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