Justiça
PF identifica rede de lavagem entre PCC e roubo do Banco Central
José Carlos Gonçalves, o "Alemão", teria financiado assalto à instituição financeira em Fortaleza
Thais Nunes
• Atualizado em
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A Polícia Federal (PF) identificou uma ligação do esquema de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) com caso do assalto ao Banco Central de Fortaleza em 2005. Segundo as investigações, o empresário José Carlos Gonçalves, o "Alemão", alvo de operação da PF nesta 4ª feira (30.set), foi um financiador do ataque à instituição financeira.
De acordo com o relatório da PF, ao qual o SBT News teve acesso, Alemão é personagem central em um dos núcleos de operação de lavagem de dinheiro para o PCC e importante financiador de atividades ilícitas da facção. O empresário tem uma rede de postos de gasolina e diversos imóveis e usava operações envolvendo suas posses para lavar o dinheiro da facção.
As investigações também apontam o possível envolvimento de Gonçalves no assassinato de dois integrantes da facção: Fabiano Alves de Souza, o "Paca"; e Rogério Geremias de Simone, o "Gege do Mangue". Os 2 teriam entrado em rota de colisão com Marcola, líder do PCC, e por isso foram executados em uma operação coordenada pelo traficante Wagner "Cabelo Duro". O helicóptero utilizado para o crime era de Alemão.
As investigações usam informações da delação de Felipe Ramos Morais, que pilotou o helicóptero para transportar os assassinos na execução de Paca e Gege do Mangue. Morais tinha laços de amizade com o Wagner "Cabelo Duro".
Jean Galian
A Polícia Federal identificou ainda um outro nome ligado ao roubo ao Banco Central nas proximidades da operação de lavagem de dinheiro: Jean Galian, nome importante no PCC, que foi preso em 2019 por participação no furto. Segundo a delação de Felipe Ramos Morais, Wagner "Cabelo Duro" iniciou suas atividades no tráfico com o apoio de Galian.
Galian teria ainda ligações com a família Martins Vieira, um outro núcleo de lavagem de dinheiro para o PCC identificado pela Polícia Federal. Na investigação, a PF encontrou fortes indícios de que Gavian tinha uma empresa fictícia em seu nome --e que, no endereço listado, estava uma companhia dos Martins Vieira. O controlador desta é Tonhão, também um operador de lavagem para o PCC. Relatórios do Coaf também apontam transações financeiras suspeitas entre a F3G, empresa que antes era de Galian, e companhias dos operadores.
De acordo com o relatório da PF, ao qual o SBT News teve acesso, Alemão é personagem central em um dos núcleos de operação de lavagem de dinheiro para o PCC e importante financiador de atividades ilícitas da facção. O empresário tem uma rede de postos de gasolina e diversos imóveis e usava operações envolvendo suas posses para lavar o dinheiro da facção.
As investigações também apontam o possível envolvimento de Gonçalves no assassinato de dois integrantes da facção: Fabiano Alves de Souza, o "Paca"; e Rogério Geremias de Simone, o "Gege do Mangue". Os 2 teriam entrado em rota de colisão com Marcola, líder do PCC, e por isso foram executados em uma operação coordenada pelo traficante Wagner "Cabelo Duro". O helicóptero utilizado para o crime era de Alemão.
As investigações usam informações da delação de Felipe Ramos Morais, que pilotou o helicóptero para transportar os assassinos na execução de Paca e Gege do Mangue. Morais tinha laços de amizade com o Wagner "Cabelo Duro".
Jean Galian
A Polícia Federal identificou ainda um outro nome ligado ao roubo ao Banco Central nas proximidades da operação de lavagem de dinheiro: Jean Galian, nome importante no PCC, que foi preso em 2019 por participação no furto. Segundo a delação de Felipe Ramos Morais, Wagner "Cabelo Duro" iniciou suas atividades no tráfico com o apoio de Galian.
Galian teria ainda ligações com a família Martins Vieira, um outro núcleo de lavagem de dinheiro para o PCC identificado pela Polícia Federal. Na investigação, a PF encontrou fortes indícios de que Gavian tinha uma empresa fictícia em seu nome --e que, no endereço listado, estava uma companhia dos Martins Vieira. O controlador desta é Tonhão, também um operador de lavagem para o PCC. Relatórios do Coaf também apontam transações financeiras suspeitas entre a F3G, empresa que antes era de Galian, e companhias dos operadores.
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