Justiça
MP investiga empresas por fraude na construção da Cidade Administrativa-MG
Com apoio de SP, Gaeco faz busca e apreensão em duas cidades; Denúncias são do período entre 2007 e 2010
SBT News
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Empresas localizadas em Osasco e São Paulo são acusadas por uma série de denúncias como fraude e corrupção. Foto: Cidade Administrativa/Governo do Estado de Minas Gerais
O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), realiza na manhã desta quarta-feira (23.set) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão em empresas envolvidas com a construção da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, sede do governo do Estado de Minas Gerais.
Informações inciais apontam que o MP mineiro pediu apoio da Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), para cumprir dois mandados de busca e apreensão em duas empresas na cidade de Osasco e na capital São Paulo.
As empresas são investigadas e acusadas de lavagem de dinheiro, cartel, corrupção, fraude e licitação durante a construção deste prédio. As denúncias são do período entre 2007 e 2010, quando Aécio Neves era governador de Minas Gerais. As acusações são originadas por meio de colaboração premiada.
Em nota, o advogado de Aécio Neves, Alberto Zacharias Toron, afirma que a defesa do deputado desconhece as razões que levaram a essa operação referente a uma obra inaugurada há mais de dez anos, executada dentro do prazo e do custo previstos. " Estranha ainda a alegada suspeita de superfaturamento uma vez que perícia realizada pela área técnica do próprio MP, em inquérito já arquivado, atestou que os preços de referência do edital da obra da Cidade Administrativa estavam abaixo da média do mercado, evidenciando a inexistência de superfaturamento", conclui.
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