Ministério Público descobre o sistema de divisão do PCC
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Em Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre, um integrante do PCC gaúcho foi preso e, escondido no bando de uma moto, a polícia encontrou meio quilo de cocaína pura. A droga veio da Bolívia e entra no Brasil por Corumbá, no Mato Grosso do Sul. De lá, segue para São Paulo e, finalmente, para o Rio Grande do Sul, onde é entregue a traficantes.
O tráfico é o carro-chefe das finanças do PCC. É através dele que o Primeiro Comando da Capital tenta ampliar o domínio para outras regiões do país. Em São Paulo e em pelo menos outros 13 estados, a facção já domina a venda de drogas dentro e fora das cadeias.
Segundo o Ministério Público, a facção é dividida em 11 células, chamadas de "sintonias". Entre as principais, estão a da Ajuda, que fornece dinheiro aos presos e familiares; a dos Gravatas, formada por advogados; e a Sintonia Geral da Rua, que comanda ataques como os que aconteceram em São Paulo. Todas respondem à "Sintonia Geral do Comando".
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