DF: Uma das maiores quadrilhas de tráfico de drogas é presa
O grupo era articulado: usava armamento exclusivo do exército, capaz de derrubar um helicóptero; controlava territórios impedindo a ação da polícia; e se inspirava no PCC, a quadrilha de bandidos que domina as cadeias de São Paulo.
Cristiano Simões de Barros, foi identificado como chefe do bando de 30 pessoas, todos envolvidos com o tráfico de drogas, roubos e ameaças de morte.
O grupo estava sendo monitorado há dois meses, e as investigações se intensificaram na semana passada, após a apreensão de um carro roubado pelos bandidos.
Segundo o delegado da 11º DP, João Carlos Lóssio, na última quarta-feira, 18, a quadrilha chegou a ir na delegacia para destruir provas de crimes. Atearam fogo em um carro e trocaram tiros com os policiais, mas a ação terminou com quatro criminosos presos, entre eles Cristiano.
Hoje, os policiais cumpriram mais 23 mandados de prisão, e além dos investigados, um adolescente e outras quatro pessoas também acabaram detidas. A polícia pediu a prisão temporária de todo o bando depois de descobrir que a quadrilha planejava matar os policiais que prenderam o líder do grupo na última semana.
Estavam no alvo dos ataques a Delegacia do Núcleo Bandeirantes e o Posto Policial da Candangolândia. De acordo com o delegado, os bandidos estavam desenhando croquis de como seria a ação e despistariam os policiais com uma falsa ocorrência ou invadindo a DP em um momento de maior vulnerabilidade.
O grupo se intitulava como o Primeiro Comando da Candangolândia, e mantinham um território onde a polícia não entrava. Sete criminosos continuam foragidos.