Após 9 meses de processo, família do Rio consegue enterrar ente
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O ajudante de pedreiro morreu aos 34 anos, de derrame, em julho do ano passado. Só hoje, por determinação da justiça, o cartório finalmente liberou a guia de sepultamento.
A peregrinação já durava nove meses. No dia da morte de Romildo, o Hospital Estadual Rocha Faria deu o atestado de óbito, mas o Cartório de Campo Grande recusou, pois Romildo não tinha documentos.
No dia 25 de julho, a família buscou a Defensoria Pública e conseguiu, na justiça, que o hospital ficasse responsável pela conservação do corpo até sair a documentação.
Três dias depois, a justiça enviou o novo documento ao hospital. Mas, de novo, o nome do cemitério estava errado. Em janeiro, a Defensoria Pública pediu novamente para liberar o corpo. Só que, dessa vez, a justiça respondeu que Romildo já estava enterrado.
Em meio a essa luta, a mãe de Roberto e Romildo, dona Marli, morreu no dia 2 de fevereiro, também de derrame. Segundo os filhos, ela morreu de desgosto.
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