Retirados da favela do Pinheirinho não conseguem alugar casas
Um mês após a desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos, interior de São Paulo, as famílias, muitas delas retiradas de casa apenas com a roupa do corpo, continuam sem moradia.
Cerca de 300 pessoas ainda vivem em dois abrigos improvisados, sem conseguir alugar casas, marcadas pela desconfiança. Eles contam que, sem a ajuda do governo, precisariam de no mínimo dois meses adiantados ou algum avalista para conseguirem um novo imóvel.
Eles ganham do governo uma ajuda de R$ 1.000,00, sendo metade para bancar o aluguel e o restante para a sobrevivência da família, mas para quem perdeu tudo com a desocupação, essa ajuda ainda não é o suficiente.
Os abrigos são em ginásios nos bairros do Jardim Morumbi e do Vale do Sil, que já estiveram mais cheios, pois muitas pessoas foram para casas de parentes, mas quem ficou sobrevive em meio de roupas jogadas no chão, com condições de higienes precárias.