Segundo pai de Eloá, Lindemberg era frio, calculista e perigoso
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É pela televisão, de dentro de uma cela no Presídio Estadual de Maceió que Everaldo Pereira dos Santos acompanha o julgamento de Lindemberg Alves. Eloá Pimentel tinha só 15 anos quando foi morta.
O pai da estudante afirma que Lindemberg é frio, calculista e muito perigoso. Como ex-cabo da Polícia Militar de Alagoas, garante que o crime foi premeditado.
Condenado a 30 anos de prisão, o pai de Eloá cumpre pena com outros dez policiais militares. A gangue fardada - como ficou conhecida - matava, sequestrava, roubava cargas por encomenda nos anos 1990. Ele acredita que todo o crime que cometeu não justifica a dor que passou com a perda da filha.
Everaldo era foragido da justiça desde 1993. Ele foi reconhecido pela polícia depois de passar mal durante o sequestro de Eloá. Como um dos homens mais temidos de Maceió, ele revela que o maior desejo, hoje, é ficar cara a cara com o assassino da filha.
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