Julgamento do assassino de Eloá Pimentel começa segunda-feira
Publicidade
A morte de Eloá foi o desfecho de um sequestro que durou mais de 100 horas, tempo em que Lindemberg manteve a ex-namorada, de 15 anos, sob a mira de duas armas. O drama foi acompanhado ao vivo por todo o país. A imprensa registrou a entrada da polícia no apartamento, e o som dos tiros. Dois em Eloá, na cabeça e na virilha, e um na amiga, Nayara, na boca. A adolescente, de 14 anos, também foi feita refém. Liberada por Lindemberg, voltou ao cativeiro para ajudar nas negociações.
O julgamento deve romper o silêncio de Lindemberg. Até agora, ele usou o direito de ficar calado na polícia e mesmo quando ficou frente a frente com o juiz na fase do interrogatório. O que Lindemberg, as testemunhas, defesa e mesmo acusação falarem, será acompanhado por 182 pessoas que vão lotar o Plenário de Santo André, São Paulo.
A defesa convocou 14 testemunhas, a acusação, cinco. A promotora vai acusar Lindemberg por 12 crimes, entre eles homicídio e cárcere privado. Se condenado, pode pegar de 50 a 100 anos de prisão.
Publicidade