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Jornalismo

Megaoperação no Rio retoma clube utilizado pra treinamento de guerra

Duas pessoas foram presas nesta 3ª feira, o segundo dia de buscas por traficantes

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policiais em clube em comunidade no rio
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A megaoperação montada no Rio de Janeiro contra o crime organizado retomou um clube utilizado por criminosos como centro de treinamentos. Duas pessoas foram presas nesta 3ª feira, o segundo dia de buscas por traficantes.

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Do alto, a operação teve o apoio de helicópteros blindados e drones, que registraram a retomada de um centro de lazer no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio. Policiais armados com fuzis entraram na quadra nas primeiras horas da manhã. Eles avançaram até a piscina, mas o local já estava vazio. Era lá que os traficantes faziam treinamento de guerra.

"É uma resposta do estado. Principalmente, devolvendo esse espaço público que ficou emblemático - a piscina - àqueles moradores. Aquilo é um espaço público que tem que ser usado pelas crianças, pela comunidade, tirar do poder da facção criminosa", afirma José Renato Torres do Nascimento, secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Os agentes encontraram uma fábrica de explosivos e um depósito de drogas e medicamentos, além de um galpão usado para desmanche e clonagem de carros.

Até agora, 60 veículos roubados também foram recuperados nas áreas ocupadas pelo crime organizado. De acordo com governo do estado, as apreensões já causaram um prejuízo de R$ 18 milhões para as quadrilhas.

Mais de mil agentes atuaram nas buscas, que também foram feitas na Cidade de Deus, na zona oeste. Ao todo, 53 escolas ficaram de portas fechadas por causa da operação, que prendeu dois suspeitos. O objetivo era localizar traficantes rivais da maior organização criminosa do estado.

Na 2ª feira, um policial militar foi preso: Yuri Luiz Ribeiro, apontado como comparsa de Wilton Carlos Quintanilha, o Abelha, um dos bandidos mais procurados do Rio.

"Nós não compactuamos com esse tipo de procedimento. O policial já se encontra preso e vai continuar preso respondendo à Justiça", afirma Marco Andrade, porta-voz da PM.

Uma substância encontrada durante a operação vai ser periciada para identificação. A suspeita é de seja fentanil, uma droga 100 vezes mais forte que a morfina.

Também nesta 3ª feira, policiais apreenderam um adolescente de 15 anos no Complexo da Pedreira, na zona norte da cidade. Ele é acusado de ter lançado a bomba que atingiu um ônibus na Avenida Brasil, há duas semanas. Duas vítimas do ataque permanecem internadas.

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